ABEVD divulga pesquisa sobre o Perfil do Empreendedor Independente durante webinar
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Nesta quarta-feira (30), foi realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) um webinar abordando os resultados de uma pesquisa feita para conhecer o perfil do empreendedor independente, além de apurar as mudanças antes e durante a pandemia no comportamento de quem vende e compra por meio da venda direta.
O webinar foi conduzido pelo palestrante Sandro Cimatti, que é diretor geral da CVA Solutions. Participou da conversa como moderadora a presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca. No webinar foram debatidos temas como categorias que mais vendem durante a pandemia, principais meios online de venda dos revendedores, dificuldades dos revendedores com a pandemia e apresentados resultados da pesquisa conduzida pela CVA Solutions.
Os estudos são sobre as vendas diretas em julho e agosto em comparação com o mesmo período do ano anterior e envolveu mais de 1,2 mil empreendedores independentes. “Muitas coisas aconteceram, tiveram períodos difíceis, mas coisas boas estão por vir”, afirmou Sandro.
De acordo com a pesquisa, 57,8% dos empreendedores independentes pertence ao grupo feminino. As pessoas com idades entre 23 e 29 anos representam 32,5%. Já os empreendedores na faixa de 30 e 40 anos são 35,8%. O grau de escolaridade predominante é o 2º grau completo e superior incompleto, com 49,6%.
Já as principais categorias vendidas pelos empreendedores são cosméticos com 68,2% e roupas e acessórios com 54,4%. Os revendedores ou consultores vendem, em média, de duas a quatro categorias.
“São cerca de quatro milhões de empreendedores independentes que chegam a 40/60 milhões de famílias, mais que a metade da população. Ou seja, a venda direta é muito expressiva e tem um papel social muito importante”, afirmou Sandro.
Na pesquisa, os 1.225 empreendedores entrevistados, também falaram também sobre as principais vantagens de trabalhar com venda direta. Para 76,2% é o fato de ser um complemento de renda; para 48,1% é a flexibilidade de tempo, já para 41,6% é a autonomia que o trabalho proporciona. A maior dificuldade mencionada pelos empreendedores independentes, com 51,8%, é a dificuldade ou atraso do pagamento pelos clientes.
Sandro abordou também um panorama do cenário 2020/2021 no Brasil. De acordo com os resultados da pesquisa, a recuperação econômica do país é melhor que a média dos países da região, muito por conta da aceleração digital.
Com a informação de que o catálogo impresso é em média a 2º maior despesa de marketing das empresas, depois de mídia, o especialista trouxe dados referentes a esta ferramenta. 32,6% dos consumidores preferem o catálogo digital, por ser mais fácil e prático de usar e encontrar os produtos que deseja.
“O catálogo digital vai representar uma redução importante de despesas e é bem aceito pelos consumidores. Podendo gradualmente reduzir ou substituir o catálogo impresso”, ressaltou Sandro.
As revendedoras aumentaram as vendas por meio da internet e das redes sociais. 21,3% dos empreendedores independentes vendem pelos meios digitais e o canal mais utilizado com os clientes é o WhatsApp com 87,5%, enquanto o contato direto/pessoal ficou em 57,7% neste ano.
Adriana Colloca mediou perguntas que chegaram dos participantes do webinar a respeito do tema. Sandro finalizou afirmando que “com esses dados, podemos perceber que as vendas diretas são o futuro. Outros segmentos já estão caminhando para a venda direta. Isso só reforça o impacto social que a venda direta representa”.