Início » Arquivos para setembro 2020

ABEVD divulga pesquisa sobre o Perfil do Empreendedor Independente durante webinar

Clique aqui para assistir o webinar na íntegra!

Clique aqui para acessar o folder institucional.

Nesta quarta-feira (30), foi realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) um webinar abordando os resultados de uma pesquisa feita para conhecer o perfil do empreendedor independente, além de apurar as mudanças antes e durante a pandemia no comportamento de quem vende e compra por meio da venda direta.

O webinar foi conduzido pelo palestrante Sandro Cimatti, que é diretor geral da CVA Solutions. Participou da conversa como moderadora a presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca. No webinar foram debatidos temas como categorias que mais vendem durante a pandemia, principais meios online de venda dos revendedores, dificuldades dos revendedores com a pandemia e apresentados resultados da pesquisa conduzida pela CVA Solutions.

Os estudos são sobre as vendas diretas em julho e agosto em comparação com o mesmo período do ano anterior e envolveu mais de 1,2 mil empreendedores independentes. “Muitas coisas aconteceram, tiveram períodos difíceis, mas coisas boas estão por vir”, afirmou Sandro.

De acordo com a pesquisa, 57,8% dos empreendedores independentes pertence ao grupo feminino. As pessoas com idades entre 23 e 29 anos representam 32,5%. Já os empreendedores na faixa de 30 e 40 anos são 35,8%. O grau de escolaridade predominante é o 2º grau completo e superior incompleto, com 49,6%.

Já as principais categorias vendidas pelos empreendedores são cosméticos com 68,2% e roupas e acessórios com 54,4%. Os revendedores ou consultores vendem, em média, de duas a quatro categorias.

“São cerca de quatro milhões de empreendedores independentes que chegam a 40/60 milhões de famílias, mais que a metade da população. Ou seja, a venda direta é muito expressiva e tem um papel social muito importante”, afirmou Sandro.

Na pesquisa, os 1.225 empreendedores entrevistados, também falaram também sobre as principais vantagens de trabalhar com venda direta. Para 76,2% é o fato de ser um complemento de renda; para 48,1% é a flexibilidade de tempo, já para 41,6% é a autonomia que o trabalho proporciona. A maior dificuldade mencionada pelos empreendedores independentes, com 51,8%, é a dificuldade ou atraso do pagamento pelos clientes.

Sandro abordou também um panorama do cenário 2020/2021 no Brasil. De acordo com os resultados da pesquisa, a recuperação econômica do país é melhor que a média dos países da região, muito por conta da aceleração digital.

Com a informação de que o catálogo impresso é em média a 2º maior despesa de marketing das empresas, depois de mídia, o especialista trouxe dados referentes a esta ferramenta. 32,6% dos consumidores preferem o catálogo digital, por ser mais fácil e prático de usar e encontrar os produtos que deseja.

“O catálogo digital vai representar uma redução importante de despesas e é bem aceito pelos consumidores. Podendo gradualmente reduzir ou substituir o catálogo impresso”, ressaltou Sandro.

As revendedoras aumentaram as vendas por meio da internet e das redes sociais. 21,3% dos empreendedores independentes vendem pelos meios digitais e o canal mais utilizado com os clientes é o WhatsApp com 87,5%, enquanto o contato direto/pessoal ficou em 57,7% neste ano.

Adriana Colloca mediou perguntas que chegaram dos participantes do webinar a respeito do tema. Sandro finalizou afirmando que “com esses dados, podemos perceber que as vendas diretas são o futuro. Outros segmentos já estão caminhando para a venda direta. Isso só reforça o impacto social que a venda direta representa”.

2020-10-13T22:00:38-03:00setembro 30th, 2020|Categories: ABEVD Clipping|

Papo Direto: Adriana Colloca conversa com Viviane Figueiroa, Superintendente de Marketing da Demillus

No Papo Direto da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), realizado nesta terça-feira (29), a presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca conversou com Viviane Figueiroa, superintendente de Marketing da Demillus.

Adriana abordou temas sobre a história da marca, seu desenvolvimento até se tornar referência, bem como as ações adotadas e dicas da superintendente aos empreendedores individuais.

A DeMillus foi fundada em 1947 e em pouco tempo conquistou a liderança que mantém até́ hoje, consolidada como a empresa que mais vende lingerie no Brasil. Viviane contextualizou a história da marca e falou sobre os fatores de sucesso. “Trabalhamos para superar as expectativas do cliente, com qualidade a um preço justo. A peça precisa atender a todas as classes”, completou.

A empresa conta com cinco mil funcionários, cinco fábricas, cerca de 200 mil peças vendidas por mês e 44 milhões vendidas ao ano, sendo assim, é líder no segmento de roupas intimas, Viviane atribui esse sucesso da DeMillus ao dizer que “a empresa é voltada para a mulher brasileira”.

Assim como afirmar que a digitalização foi acelerada pela pandemia do coronavírus, a venda dos produtos também cresceu na pandemia, seja por conta do conforto em resolver pelos meios digitais, seja pela praticidade com que são feitas as compras e vendas neste período.

Viviane também falou sobre o sucesso das máscaras com proteção antiviral produzidas pela DeMillus. Pensadas como uma alternativa para amenizar os impactos provocados pelo Covid-19, a DeMillus buscou novas tecnologias e desenvolveu um produto testado e seguro com proteção antiviral. Com isso, foram vendidas mais de quatro milhões dessas máscaras à hospitais e doadas cerca de 15 mil.

“O maior canal de vendas é a venda direta, por isso, treinar a equipe é fundamental. Assim como é fundamental ter uma equipe motivada, treinada para ter sucesso. Porque qualquer relacionamento precisa de cuidado e fidelizar é sinônimo de tratar bem”, afirmou Viviane.

A presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca e Viviane Figueiroa, superintendente de Marketing da Demillus, finalizaram a conversa afirmando que o elo mais importante da venda direta são os revendedores, os empreendedores independentes.

2020-09-30T16:30:48-03:00setembro 30th, 2020|Categories: ABEVD Clipping|

G1 – Desemprego no Brasil sobe para 13,8% em julho, maior taxa desde 2012, e atinge 13,1 milhões

País perde 7,2 milhões de postos de trabalho em 3 meses de pandemia e população ocupada encolhe para o menor contingente já registrado pela pesquisa do IBGE. População subutilizada e desalentada atinge recorde.

A taxa de desemprego no Brasil subiu para o recorde de 13,8% no trimestre encerrado em julho, atingindo 13,13 milhões de pessoas, com um fechamento de 7,2 milhões de postos de trabalho em apenas 3 meses. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Trata-se da maior taxa de desemprego da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012, refletindo os impactos da pandemia de coronavírus, que vêm afetando a economia desde o final de março.

 

O índice corresponde a um aumento de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre encerrado em fevereiro (12,6%), e de 2 pontos percentuais em relação ao mesmo trimestre de 2019 (11,8%).

O resultado ainda ficou um pouco acima da mediana das previsões em pesquisa da Reuters, de que a taxa ficaria em 13,7% no período.

 

Em termos de número de desempregados, o contingente de 13,13 milhões no trimestre encerrado em julho é o maior desde abril do ano passado, quando os desocupados somavam 13,17 milhões. O recorde histórico foi registrado em março de 2017 (14,1 milhões).

 

População ocupada cai para mínima histórica

 

A população ocupada encolheu 8,1% em 3 meses, recuando para 82 milhões, o menor contingente da série. O número representa uma redução de 7,2 milhões pessoas em relação ao último trimestre pré-pandemia (o encerrado em fevereiro) e de 11,6 milhões na comparação anual.

Na comparação com janeiro, quando o país atingiu o recorde de pessoas ocupadas no mercado de trabalho, houve uma perda de 12,1 milhões de postos de trabalho.

 

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) também caiu para o patamar mais baixo da série, para 47,1%.

 

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, apontou que a taxa de desemprego apresentou comportamento contrário ao observado nos últimos 3 anos, quando sempre apresentou queda no trimestre encerrado em julho. Segundo ela, isso dimensiona a extensão da crise provocada pela pandemia.

 

“A gente está vivendo um momento de grandes impactos no mercado de trabalho, sobretudo pela redução de pessoas na ocupação. Então, isso mostra não apenas o impacto causado dentro do ano de 2020, como a reversão de uma sazonalidade que a gente vinha observando em anos anteriores”, destacou.

 

Recorde de desalentados e subutilizados

 

A população desalentada (que não buscaram trabalho, mas que gostariam de conseguir uma vaga e estavam disponíveis para trabalhar) também atingiu novo recorde de 5,8 milhões de pessoas, com alta de 15,3% (mais 771 mil pessoas) em relação ao trimestre encerrado em fevereiro e de 20% (mais 966 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019.

 

O IBGE lembrou que “o isolamento social implicou ou interrupções de atividades econômicas”, impedindo a busca por emprego, mas ponderou que outros fatores podem ter inferido na alta dessa população. “Pode ser um processo que se retroalimenta, de pessoas que já vinham em uma situação de desalento, que se intensificou agora”, avaliou a pesquisadora.

 

Já a população fora da força de trabalho atingiu o recorde da série e chegou a 79 milhões de pessoas, um acréscimo de 8 milhões em relação ao trimestre anterior e de 14,1 milhões em 12 meses.

 

A população subutilizada (32,9 milhões de pessoas) também foi recorde, subindo 14,7% (mais 4,2 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior e de 17% (mais 4,8 milhões de pessoas) contra o mesmo trimestre de 2019.

 

A expectativa dos analistas é que com uma flexibilização cada vez maior do distanciamento social, a tendência é que um número maior de pessoas voltem a buscar trabalho.

 

Postos com carteira assinada atingem mínima histórica

 

A categoria dos empregados no setor privado com carteira de trabalho no setor privado foi estimada em 29,4 milhões de pessoas, menor nível da série histórica, o que representa uma queda de 8,8% (menos 2,8 milhões) na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro e de 11,3% (menos 3,8 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.

 

Já o número de empregados sem carteira assinada (8,7 milhões de pessoas) caiu 14,2% (menos 1,4 milhão de pessoas) em relação ao trimestre móvel anterior e 25,4% (menos 3,0 milhões) em 12 meses.

 

O número de trabalhadores por conta própria somou 21,4 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 8,4% (menos 2,0 milhões) frente ao trimestre anterior e de 11,6% (menos 2,8 milhões) ante o mesmo período de 2019.

 

Comércio segue liderando perda de vagas

 

Todos os 10 grupos de atividade analisados tiveram perda de postos de trabalho. O comércio foi mais uma vez o setor mais atingido: 1,6 milhão de pessoas a menos, o que corresponde a uma redução de 9,7% em relação ao último trimestre. Em seguida, aparece alojamento de alimentação (-23,2% ou perda de 1,1 milhão de postos).

 

Na indústria, houve queda de 8% (menos 916 mil postos) e, na construção, redução de 9,5% (menos 559 mil pessoas), perdas menos intensas do que as verificadas no trimestre encerrado em junho.

 

“Essa queda menor pode indicar um retorno de trabalhadores nesses setores, que foram beneficiados com a flexibilização da quarentena. Por exemplo, algumas obras interrompidas já voltaram e o comércio informal também”, avaliou a pesquisadora.

 

Informalidade diminui e trabalho doméstico chega ao menor nível da série

 

Com uma perda maior de número de postos de trabalho informais, a taxa de informalidade encolheu para 37,4% da população ocupada, o equivalente a 30,7 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa fora de 38,8% e, no mesmo trimestre de 2019, estava em 41,3%.

 

Já o número de trabalhadores domésticos atingindo o menor patamar da série histórica, encolhendo para 4,6 milhões de pessoas, com queda de 16,8% (menos 931 mil pessoas) frente ao trimestre anterior, e de 26,9% (menos 1,7 milhão de pessoas) em 12 meses.

 

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 2.535 no trimestre terminado em julho, alta de 4,8% frente ao trimestre anterior e 8,6% em relação ao mesmo trimestre de 2019, explicada também pela queda mais acentuada no número de trabalhadores informais. Já a massa de rendimento real do trabalho teve redução de 3,8% (menos R$ 8 bilhões) em 3 meses e de 4,7% (menos R$ 10 bilhões) na comparação anual.

 

Mais de 3 milhões deixam de contribuir para a Previdência

 

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores que contribuem para o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) encolheu de 57,4 milhões no trimestre encerrado em fevereiro para 54 milhões no trimestre encerrado em julho – menor patamar da série histórica iniciada em 2012. Ou seja, mais de 3 milhões deixam de contribuir para a Previdência com a pandemia.

 

Em razão da queda recorde da população ocupada, o percentual de contribuintes entre os trabalhadores ocupados, entretanto, avançou para 65,9, ante 64,4% no trimestre encerrado em fevereiro, maior percentual já registrado pela série histórica da pesquisa. Até então, o maior nível tinha sido atingido em 2016 (65,8%).

 

Sinais de recuperação em setembro

 

A Pnad Contínua é a pesquisa mais ampla sobre o mercado de trabalho no país e é usada como indicador oficial do desemprego no Brasil.

Com a pandemia de coronavírus, o IBGE passou a realizar também levantamentos semanais para identificar os impactos da Covid-19 no mercado de trabalho.

 

Na semana passada, o IBGE mostrou que a taxa de desemprego passou de 14,3% para 13,7% entre a última semana de agosto e a primeira de setembro. As pesquisas, no entanto, não são comparáveis, devido às características metodológicas, que são distintas.

 

Integrantes do governo têm afirmado que a pior parte da crise provocada pela pandemia da Covid-19 ficou para trás e que a economia tem dado sinais de recuperação.

 

Fonte: G1