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Estadão – Dívida pública brasileira fecha janeiro em patamar recorde de 89,7% do PIB

BRASÍLIA – Em meio ao aumento dos gastos dos governos para fazer frente à pandemia de covid-19, a dívida pública brasileira acelerou em janeiro. Dados divulgados nesta sexta-feira, 26, pelo Banco Central mostram que a Dívida Bruta do Governo Geral fechou janeiro aos R$ 6,670 trilhões, o que representa 89,7% do Produto Interno Bruto (PIB), patamar recorde.

O porcentual é maior que os 89,2% de dezembro de 2020. No melhor momento da série, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB.

Com o aumento de despesas públicas em função da pandemia, a expectativa é de que a dívida bruta continue a subir nos próximos meses no Brasil. Esse é um dos principais fatores de preocupação dos economistas do mercado financeiro.

A Dívida Bruta do Governo Geral – que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais – é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil.

O BC informou ainda que a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) passou de 63,0% para 61,6% do PIB em janeiro de 2021, somando R$ 4,582 trilhões. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

Apesar dos efeitos econômicos da pandemia, o setor público consolidado (Governo Central, Estados, municípios e estatais, com exceção de Petrobrás e Eletrobrás) apresentou superávit primário de R$ 58,375 bilhões em janeiro, informou o BC. Esse é o maior superávit para um mês de janeiro na série histórica, iniciada em dezembro de 2001.

O resultado primário reflete a diferença entre receitas e despesas do setor público, antes do pagamento da dívida pública. Em função da pandemia, cujos efeitos econômicos se intensificaram em março, o governo federal e os governos regionais passaram a enfrentar um cenário de forte retração das receitas e aumento dos gastos públicos. Em dezembro do ano passado, havia sido registrado déficit de R$ 51,837 bilhões.

O resultado fiscal de janeiro foi composto por um superávit de R$ 43,156 bilhões do Governo Central (Tesouro, Banco Central e INSS). Os governos regionais (Estados e municípios) terminaram com o caixa no azul em R$ 14,772 bilhões no mês. Enquanto os Estados registraram um superávit de R$ 13,104 bilhões, os municípios tiveram resultado positivo de R$ 1,669 bilhão. As empresas estatais registraram superávit primário de R$ 446 milhões.

A projeção do Tesouro para o rombo fiscal do setor público consolidado em 2021 é de R$ 250,89 bilhões. Para o governo central, o déficit estimado é de R$ 247,118 bilhões.

Em janeiro, houve até mesmo superávit nominal, ou seja, ,depois do pagamento dos juros da dívida, o resultado foi positivo. O setor público consolidado registrou um superávit nominal de quase R$ 18 bilhões em janeiro.

Fonte: Estadão

2021-02-26T13:29:04-03:00fevereiro 26th, 2021|Categories: ABEVD na mídia|

Poder 360 – Desemprego recua para 13,9%, mas Brasil fecha 2020 com maior taxa desde 2012

O Brasil terminou 2020 com 13,9 milhões de pessoas desempregadas, o que corresponde a uma taxa de desocupação de 13,9% no último trimestre do ano. No mesmo período de 2019, o percentual era de 11%.

A perda de postos de trabalho foi impulsionada pela pandemia de covid-19, que impactou a economia ao restringir o fluxo de pessoas. Apesar da alta em comparação com 2019, a taxa de desemprego caiu 0,7 ponto percentual em relação ao 3º trimestre de 2020, quando estava no pico anual, em 14,6%.

Os dados foram divulgados nesta 6ª feira (26.fev.2021) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eis a íntegra (1 MB).

O desemprego terminou o ano no maior patamar desde 2012, quando iniciou a série histórica. Considerando a taxa média anual, aumentou de 11,9% em 2019 para 13,5% em 2020, que também é um percentual recorde.

A população que está em busca de um emprego cresceu 19,7% em comparação com 2019. Passou de 11,6 milhões para 13,9 milhões no período. Mas caiu em relação ao 3º trimestre de 2020, quando alcançou 14,1 milhões de desempregados. A média anual de desocupados ficou em 13,4 milhões –a maior desde 2012.

A taxa de subutilização atingiu 28,7% no trimestre encerrado em dezembro. O percentual caiu 1,6 ponto percentual em comparação com o trimestre de julho a setembro. Em números de pessoas, passou de 33,1 milhões para 32 milhões. A subutilização é formada por desempregados, subocupados (que trabalham menos de 40 horas semanais e gostariam de trabalhar mais) e uma parcela de pessoas que está disponível para trabalhar, mas não consegue procurar emprego por motivos diversos.

Em comparação com 2019, o número de subutilizados subiu 22,5%, um aumento de 5,9 milhões de pessoas. Na média anual, o contingente chegou a 31,2 milhões –a maior quantidade da série histórica.

Os desalentados – que são aqueles que desistiram de procurar emprego porque acham que não encontrariam– fazem parte deste grupo. O número de pessoas nessa situação chegou a 5,8 milhões no último trimestre do ano. Subiu 25,3% em comparação com o mesmo período de 2019, quando o país tinha 4,6 milhões de desalentados.

MERCADO DE TRABALHO
A população ocupada chegou a 86,2 milhões no fim de 2020, o que corresponde a uma queda de 8,9% (menos 8,4 milhões de pessoas) em comparação com o último trimestre de 2019. A média anual foi de 86,1 milhões, o menor contingente da série história, e ficou 7,9% abaixo do que a média de 2019.

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado, considerado os empregados formais, chegou a 29,9 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro. Caiu 11,2% em 1 ano, o que representa 3,8milhões de pessoas. Mas aumentou 1,8% em relação ao 3º trimestre de 2020 (mais 519 mil pessoas).

A quantidade de trabalhadores informais (sem carteira assinada) no setor privado chegou a 10 milhões. Caiu 15,8% em relação ao último trimestre de 2019 –ou seja, uma queda de 1,9 milhão. A população informal aumentou em 973 mil em relação ao 3º trimestre de 2020.

A taxa de informalidade chegou a 39,5% da população ocupada (ou 34,0 milhões de trabalhadores informais). No trimestre de julho a setembro, a taxa foi 38,4%. No último trimestre de 2019, era 41%.

REMUNERAÇÃO DO TRABALHO
O rendimento médio real habitual (R$ 2.507) no trimestre terminado em dezembro cresceu 2,8% em relação ao mesmo trimestre de 2019. A média anual ficou em R$ 2.543, com crescimento de 4,7% em relação a 2019.

A massa de rendimento real habitual (R$ 210,7 bilhões) caiu 6,5% (menos R$ 14,8 bilhões) contra o mesmo trimestre de 2019. A média anual (R$ 213,4 bilhões) caiu 3,6% em relação a 2019.

Fonte: Poder 360

2021-02-26T13:25:57-03:00fevereiro 26th, 2021|Categories: ABEVD na mídia|

Forbes – Em meio à crise da Covid-19, social selling desponta como tendência em empresas

Em um ano atípico devido à pandemia do novo coronavírus, grandes empresas de bens de consumo tiveram de tirar do papel alguns planejamentos que estavam apenas no horizonte. Uma das tendências que despontou foi o chamado social selling. Companhias como Nestlé, L’Oréal e Hering estão entre as que criaram, de forma acelerada, plataformas para recrutar empreendedores interessados em fazer vendas compartilhadas, que atuam como uma espécie de consultor da marca.

Além da renda extra, as empresas oferecem treinamentos sobre seus produtos e acompanham de perto o desenvolvimento de cada “embaixador”, o que tem sido algo inovador no varejo. A iniciativa também visa oferecer oportunidade de renda via redes sociais, impulsionando e humanizando o processo de vendas online, além do famoso “boca a boca”.

À Forbes, Monica Maele, head de health science da Nestlé, afirma que o projeto já estava sendo pensado, mas que a pandemia trouxe essa necessidade urgência, tendo em vista o cenário de diminuição na renda de vários brasileiros. A empresa adotou o social selling para seus produtos de nutrição apenas, mas a ideia é expandir para outros portfólios.

“Acreditamos no potencial dessa iniciativa de impactar positivamente a vida de muitos brasileiros, tanto levando conhecimento e capacitação para eles como proporcionando oportunidades de ganho e renda direta, que são pilares diretamente ligados à missão do departamento e da Nestlé de gerar valor compartilhado por meio de nossos alimentos e soluções nutricionais”, fala.

Ainda segundo ela, o mais importante no início do programa é que o novo empreendedor esteja interessado em adquirir o máximo de conhecimento possível, e assim, consequentemente, poder ter uma boa renda extra em curto e médio prazo.

Esse é o caso de Patrícia Santana, moradora de Niterói, no Rio de Janeiro. Ela está participando do programa “Embaixadores da Nutrição”, criado pela Nestlé há um mês, com vendas via redes sociais, em um formato que permite conversa e contato direto com consultores que divulgam produtos e serviços do e-commerce da linha. A carioca, uma entre 500 embaixadores, se diz satisfeita com os resultados no novo canal.

“É algo novo. Estou engatinhando ainda, mas com certeza tenho muita coisa para aprender e tirar proveito dessa oportunidade. O que vale mesmo agora é conhecer o que você está trabalhando, lidar com um público variado. Isso é importante para o empreendedor. Eu trabalho com roupa e agora com nutrição, estou conseguindo conciliar os dois”, afirma Patrícia.

Uma pesquisa realizada pela Mobile Time e Opinion Box em setembro de 2020 demonstra que as compras diretas via redes sociais cresceram em 2020, com 70% dos respondentes afirmando que realizaram compras pelo WhatsApp, 40% pelo Facebook e Messenger e 39% pelo Instagram.

Há um ano, a Cia.Hering já vem trabalhando com o novo canal de vendas. A plataforma foi desenvolvida em apenas uma semana e representou quase 10% do movimento do e-commerce em abril e 20% em maio do ano passado –mês do Dia das Mães.

Atualmente, segundo o diretor de novo varejo e consumidor da Hering, Filipe Albuquerque, são mais de 3.000 pessoas atuando na plataforma. Até agora, a novidade era utilizada apenas por franqueados, multimarcas e colaboradores, mas em breve será disponibilizada também para pessoas físicas, diz o executivo.

Albuquerque tem boas perspectivas para a continuidade do projeto de social selling. Ele diz que o novo empreendedor é o consumidor que já conhece os produtos e marcas Hering, o que facilita muito em um retorno de renda extra.

“O sucesso tem sido significativo. Criamos uma unidade de negócio para gerir a plataforma e expandir a iniciativa, gerando fluxo de novos consumidores e novos empreendedores. Além de todo acompanhamento e assistência que damos a esse novo programa. A pandemia nos fez acelerar esse processo e tem nos mostrado grandes resultados”, comenta.

Ainda segundo ele, a Hering tem planos de atrair influenciadores digitais para também trabalharem com o social selling da empresa.

Na L’Oréal, que adotou o social selling há um ano, o canal já um dos de maior crescimento no e-commerce. A expectativa é que globalmente o formato represente 25% das vendas online nos próximos anos.

À Forbes, Patrícia Borges, CMO da L’Oréal Brasil, fala que um aspecto chave de custos é que o alcance do projeto acontece via as redes que de qualquer forma, há esforço por trás do projeto: produzir conteúdo para educar e formar constantemente novos divulgadores.

“Já vínhamos nos preparando para iniciar o social selling há algum tempo, mas com certeza a pandemia acelerou o processo e começamos a atuar no formato em maio de 2020. Temos muitas parcerias que são fundamentais para acelerar esse programa junto à L’Oréal. Uma delas é o grupo Magazine Luiza que lançou o programa Parceiro Magalu durante a pandemia e desde então tem sido o nosso principal canal para gerar vendas nesse formato”, afirmou Patrícia.

Ela também conta que há parcerias com grandes influenciadoras digitais que trabalham com divulgações em suas lojas online para suas audiências em redes sociais.

Embora a plataforma venha sendo sucesso nessas empresas, ainda não há números estimados sobre lucros e pagamentos divulgados por elas. No entanto, os executivos dizem que os resultados parciais são “satisfatórios” e pretendem divulgar os números em breve.

O cadastro para ser um social seller é feito por meio do site das empresas e de forma gratuita. A única restrição é que o novo empreendedor seja maior de 18 anos.

Fonte: Forbes

2021-02-26T13:23:35-03:00fevereiro 26th, 2021|Categories: ABEVD na mídia|

Direct Selling News – Grupo Hinode atrai mais de 200.000 espectadores únicos na convenção internacional Believe

A Convenção Internacional Believe do grupo Hinode, transmitida ao vivo no canal da marca no YouTube (HinodeTV) atraiu mais de 200.000 espectadores remotos no Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, México e Peru.

O evento virtual foi visto mais de 600.000 vezes ao longo do fim de semana da convenção em fevereiro, e incluiu o uso de telas LED gigantes, drones, guindastes e componentes interativos.

“Acreditar 100% todos os dias”, disse Sandro Rodrigues, presidente do Grupo Hinode. “Nós convidamos o público a embarcar em um novo mundo de oportunidades, reforçando nosso propósito de mudar vidas, mostrando histórias reais de pessoas resilientes de todo o Brasil e da América Latina, promovendo uma reflexão verdadeira de que todos os sonhos podem se tornar realidade quando você [persevera] e tem força de vontade.”

No evento, Eduardo Frayha, diretor de vendas e marketing, compartilhou a história de três décadas da empresa, assim como a visão da equipe executiva para o futuro, o que inclui a presença em 30 países até 2030.

“A empresa que começou em uma pequena garagem há mais de 30 anos está