São Paulo, 28 de junho de 2018 – Dados divulgados pela World Federation of Direct Selling Associations (WFDSA), na reunião realizada em San Diego, mostram que o Brasil manteve a liderança entre os países da América Latina no setor de vendas diretas.

Com volume de vendas de R$ 45,2 bilhões em 2017, o mercado brasileiro segue na 6ª posição do ranking mundial. Com 6% do total, o país fica atrás apenas de Estados Unidos (18%), China (18%), Coreia (9%), Alemanha (9%) e Japão (8%).

O resultado foi considerado positivo por Adriana Colloca, presidente executiva da ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas). Presente na reunião da WFDSA, Adriana vê com otimismo o cenário e espera resultados positivos em 2018.

“Os números mostram que seguimos líderes na América Latina e para algumas empresas o Brasil é até mais importante do que os Estados Unidos. Apesar das dificuldades que nossa economia enfrentou nos últimos anos, as vendas diretas estão em um bom caminho. A perspectiva é de números ainda melhores este ano, com cenário um pouco mais estável”, explica Adriana.

Dados gerais – Em 2017, o volume de vendas ao redor do mundo teve alta de 1,6%, passando de US$ 186,7 bilhões para US$ 189,6 bilhões, novo recorde do setor.

Já o número de representantes diretos registrou crescimento de 2,6% e chegou a 117 milhões de pessoas, outro recorde para a atividade ao redor do mundo.

Entre as categorias com mais produtos comercializados, o destaque foi para os itens de bem-estar com 34%. A linha superou cosméticos e cuidados pessoais, que em 2017, teve 32% do total de vendas mundiais do setor.

A pesquisa da WFDSA mostrou ainda a importância de categorias como livros, brinquedos, papelaria e serviços financeiros que podem facilmente ser comercializados por meio das vendas diretas e vem apresentando bons resultados nos últimos anos ao redor do mundo, mas ainda são pouco exploradas no Brasil.

Fonte: ABEVD