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ABEVD na Mídia: Matérias em que ABEVD foi citada. Confira:

Terra – Empresas de venda direta desenvolvem projetos para mulheres vítimas de violência

Associação que une as empresas do setor reconhece e incentiva projetos de auxílio às mulheres

Dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), mostram que o Brasil é o quinto país com mais vítimas de violência doméstica. Agressões e abusos psicológicos dentro do próprio lar, vem, em sua maioria, de maridos contra suas esposas. Para combater a gravidade do atual cenário brasileiro, as empresas do setor de venda direta vêm promovendo uma série de projetos de empoderamento para auxiliar mulheres em situação de vulnerabilidade.

Foram os casos da Avon que, durante a pandemia da Covid-19, desenvolveu o Programa Acolhe, que oferece suporte e apoio para atender meninas e mulheres em situação de violência doméstica e familiar, e da Mary Kay, que distribuiu batons para alertar as pessoas sobre o tema e indicar formas de pedir socorro e locais de acolhimento. Já a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) incluiu a categoria “Impacto Feminino” no Prêmio ABEVD 2022, que incentiva as empresas do setor a desenvolverem projetos que possam ajudar, acolher e incentivar mulheres que sofreram violência doméstica.

Atualmente o setor conta com mais da metade de seus empreendedores independentes composta por mulheres (58%), enquanto dados da PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) mostram que 82% das mulheres que trabalham com revenda de produtos e serviços empreendem por necessidade, sendo 49% delas chefes de família.

A presidente da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), Adriana Colloca, pontua que esses projetos são de extrema importância para auxiliar mulheres vítimas de violência doméstica. Por ter grande capilaridade, as empresas do setor conseguem se comunicar com mulheres de todo o país, nas mais diversas situações sociais e econômicas. “Levar conscientização dos diversos tipos de agressões existentes, de como realizar denúncias e como sair dessa situação é essencial para acolher e tornar, cada vez mais, mulheres livres de violências domésticas”, afirmou

O Instituto Avon, criado em 2003, desenvolveu durante a pandemia de Covid-19, em 2020, o Programa Acolhe, que oferece suporte e apoio para atender meninas e mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

“Cerca de 310 municípios, em 22 estados do país, estão habilitados a usar o Programa Acolhe, que já ofereceu 2.145 diárias para abrigo temporário e impactou 573 mulheres e seus dependentes – filhos e parentes próximos – desde 2020. Em 2022, tivemos três novos acordos assinados para a implementação da iniciativa, desta vez com o Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê, e nos estados da Bahia e do Amazonas”, explicou a gerente de Causas do Instituto Avon, Renata Rodovalho.

Sabrine Esthefani, paranaense de 28 anos e mãe de dois filhos, conta que viveu um casamento tóxico por 11 anos, repleto de agressões físicas e emocionais. Após receber ameaças de morte, foi convencida por uma amiga a buscar ajuda numa igreja próxima a sua casa, tendo sido levada para o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) onde conheceu o Programa Acolhe. “A minha vida durante 11 anos foi complicada. Hoje em dia não é mais. Só alegria com os meus filhos. Tenho o meu terreno e quero construir a minha casa para ter o meu porto seguro com eles”, relatou Sabrine.

Eduardo Vilhena, responsável pelo Instituto Mary Kay, enfatizou que a Campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, criada e gerida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), na qual o Instituto Mary Kay é parceiro, busca oferecer um grito silencioso às mulheres vítimas de violência doméstica e instruir a todos que uma mulher que mostre esse sinal precisa ser acolhida e as autoridades acionadas imediatamente.

“Quando distribuímos mais de 5 mil batons foi um ato de conscientização da população sobre a Campanha Sinal Vermelho Contra a Violência Doméstica, para que todos saibam o que é, como agir, bem como para que as vítimas saibam que podem pedir socorro por meio de um sinal silencioso. Elas precisam saber que não estão sozinhas”, explicou Eduardo Vilhena.

A empresa Mary Kay, em novembro de 2021, firmou parceria com um Shopping de São Paulo. Juntos, montaram um stand e distribuíram milhares de batons vermelhos com o intuito de fazer a população conhecer instituições que acolhem e auxiliam mulheres vítimas de violência. Além disso, a empresa também firmou parceria com a Prefeitura de São Paulo, para iluminar cinco pontos turísticos da cidade em alusão à campanha e ao Dia Internacional do Combate à Violência Contra a Mulher.

Os projetos do Instituto Avon e Mary Kay foram reconhecidos, respectivamente, com o Prêmio ABEVD Ouro e o Prêmio ABEVD Prata em 2022. A dependência financeira do cônjuge, dificuldade de as vítimas reconhecerem que estão em uma situação de violência, falta de conhecimento de canais de denúncia e o medo de denunciar, elevam os casos a patamares mais graves e irreversíveis, como o feminicídio.

Fonte: Terra.

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2023-03-16T11:13:25-03:00março 16th, 2023|Categories: ABEVD na mídia|

Meio e Mensagem – O que é marketing multinível – e exemplos de empresas que praticam

Modalidade de negócios é baseada na comissão aos revendedores pelo incentivo à atração de novos colaboradores
Entender o que é marketing multinível é simples: neste modelo de negócios os revendedores ganham comissões baseadas em suas próprias vendas e nas das pessoas que eles recrutaram.
Ao recrutar outros integrantes, cria-se uma estrutura com várias camadas – daí o nome marketing multinível.
O modelo, vale ressaltar, não é um esquema de pirâmide, mas sim uma estratégia de vendas capaz de trazer inúmeros benefícios para as empresas.
Segundo dados da ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas), já são mais de 4 milhões de empreendedores atuando neste segmento no Brasil.
O que é marketing multinível?
O marketing multinível ou MMN, também conhecido como marketing de rede, é um modelo de negócios que recompensa vendedores por suas próprias vendas, bem como pelas vendas de outras pessoas por eles recrutadas.
Para entender o marketing multinível com clareza é preciso ter em mente que essa é uma estrutura popularmente usada em vendas diretas. Apesar de oferecer bonificações pelo recrutamento de novos integrantes, o foco do marketing de rede não é recrutar, mas sim vender.
Como funciona a estratégia de marketing multinível?
A estratégia funciona recrutando contratantes independentes, que são incentivados a vender os produtos ou serviços de uma empresa. Esses profissionais, portanto, seriam os revendedores.
Os revendedores recebem comissões sempre que fazem uma venda, mas também podem ser remunerados quando alguém por eles indicado fecha um negócio.
Ao entender o que é marketing multinível, as empresas têm maior clareza sobre o processo de recrutamento, que pode se espalhar em vários níveis, permitindo que cada pessoa envolvida obtenha uma receita contínua.
Isto cria uma rede de distribuidores que trabalham juntos para maximizar os lucros de todos os envolvidos.
Ao mesmo tempo, os vendedores também estão construindo sua própria base de clientes que, dependendo do modelo MMN, ajudará a gerar faturamento para quem os recrutou.
É essa estrutura compartilhada que forma o núcleo da maioria dos planos de marketing multinível.
Marketing multinível é esquema de pirâmide? Quais as diferenças?
A estratégia de marketing de rede gera polêmicas pois muitos a relacionam ao esquema de pirâmide. Entretanto, trata-se de dois conceitos diferentes.
Antes de explicar as diferenças, vale destacar que o esquema de pirâmide é ilegal no Brasil e quem o pratica pode sofrer consequências judiciais, que vão desde multas até detenção, com penas que variam de seis meses a dois anos.
A grande diferença entre os dois modelos é que, na pirâmide, não há a comercialização de produtos para consumidores. O lucro, portanto, só é obtido por meio do recrutamento de novos integrantes. Além disso, o esquema tem um prazo de validade.
O marketing multinível, por outro lado, tem como foco o lucro por meio das vendas e não a partir da entrada de novos integrantes. Ou seja, os revendedores conseguem um retorno financeiro mesmo sem recrutar outras pessoas.
A recompensa pelo recrutamento, neste caso, é apenas uma bonificação e não o único caminho para obter lucros.
Para evitar que o contrário aconteça, muitas marcas definem um limite de ganhos por recrutamento.
Empresas que realizam a estratégia de marketing multinível são cadastradas na ABEVD. Essa é uma maneira de diferenciar uma operação legítima e segura de um esquema ilegal.
Quais as vantagens do marketing de rede?
Quando se entende o que é marketing multinível e suas diferenças em relação ao esquema de pirâmide financeira, o modelo de negócio dessa modalidade de vendas fica mais claro.
Uma das vantagens defendidas pelas empresas que adotam a estratégia é que qualquer pessoa pode se tornar um consultor ou revendedor de marcas que atuam no segmento.
Além disso, as empresas do ramo apontam outros benefícios dessa estratégia de vendas. Confira, a seguir, quais são eles:
Modelo escalável de retorno financeiro
Uma das vantagens do marketing multinível seria a de permitir aos distribuidores independentes alavancar suas redes para construir uma renda sem ter de confiar apenas em seus esforços de vendas
Ao recrutar novos integrantes, sob essa perspectiva, o vendedor forneceria a oportunidade desse novo distribuidor recrutar outras pessoas e, assim, criar sua própria rede.
Dessa maneira, as forças de venda se multiplicariam, propiciando a escalabilidade do negócio.”
Autonomia de trabalho
Outra vantagem trazida pelo modelo de venda direta seria uma maior liberdade para os distribuidores, que ficam responsáveis por gerenciar sua rotina.
Essa flexibilidade tem sido um desejo profissional de cada vez mais pessoas. Segundo pesquisa do Linkedin, divulgada por Meio & Mensagem, 78% dos brasileiros creem na necessidade de um trabalho flexível.
Apesar de ser um benefício, isso também exige disciplina e uma boa organização. Afinal, o faturamento será proporcional ao número de vendas e depende, portanto, da produtividade e dedicação do revendedor.
Suporte de grandes empresas conhecidas
Entrar em um mercado de marketing multinível é bem diferente de abrir uma empresa do zero, uma vez que o revendedor conta com o suporte de marcas já consolidadas no segmento.
Nomes como Amway, Avon e Mary Kay, por exemplo, já são conhecidos e têm a confiança do público, o que, em tese, facilitaria a venda dos produtos.
Além disso, empresas com uma solidez no mercado podem oferecer uma infraestrutura mais completa aos seus consultores.
Isso inclui itens de qualidade, treinamentos para capacitação e planos de comissão bem definidos, assim como confiabilidade, segurança e comprometimento com toda a rede de revendedores.
E quais as desvantagens?
Compreender o que é marketing multinível também é conhecer as possíveis desvantagens do modelo de negócio.
Retorno, muitas vezes, a longo prazo
Apesar de já contar com o reconhecimento da marca, o retorno financeiro pode chegar apenas a longo prazo.
Isso porque, além de conquistar pelo produto, o vendedor precisa ganhar a confiança dos clientes, especialmente para quem ainda não tem experiência nessa área.
Essa lógica também se aplica à criação da própria rede de distribuidores, que é uma tarefa que demanda tempo, mesmo para vendedores com maior experiência.
Investimento inicial pode ter um custo alto
Em alguns casos, trabalhar com marketing multinível depende da compra de produtos para revenda, o que pode exigir um investimento inicial mais alto.
Os valores variam muito de uma empresa para outra, mas isso pode representar uma desvantagem, pois o retorno financeiro, muitas vezes, costuma ser de longo prazo.
Contudo, existem marcas que trabalham com a venda por catálogos, como a Avon. Nesse modelo, não é necessário adquirir produtos para iniciar o trabalho e a comissão é dada pelos itens comercializados.
Isso tornaria o investimento inicial mais acessível e reduziria os riscos aos revendedores.
Dificuldade de atrair mais vendedores
Por causa da estrutura hierárquica, pode ser difícil recrutar novos distribuidores e fazer vendas em níveis mais altos na rede.
Além disso, a dificuldade em atrair novos vendedores estaria, muitas vezes, na confusão entre os conceitos de marketing de rede e o esquema de pirâmide.
Para alterar essa percepção, seria preciso investir em explicação a respeito das diferenças entre essa modalidade e o esquema ilegal de pirâmide financeira.
Exemplos de empresas que praticam marketing multinível
Confira os principais exemplos de marketing multinível do mercado a seguir.
Hinode
Um dos exemplos de empresas que fazem uso da estratégia de marketing multinível é a Hinode, que atua com produtos de beleza e cuidados pessoais.
A empresa Hinode Group surgiu em 1988, fundada por Francisco e Adelaide Rodrigues, que passaram a tradição aos filhos e mantêm a administração familiar até hoje.
No Brasil, o grupo tem mais de 350 lojas abertas e cerca de 600 mil revendedores. Em 2021, a Hinode apresentou sua nova marca global ao mercado.
Mary Kay
Empresa voltada para a área de beleza, a Mary Kay é uma conhecida marca de maquiagens e outro exemplo de marketing multinível.
Fundada por uma mulher, Mary Kay Ash, a empresa surgiu em 1963 com uma aplicação de US$5 mil. Hoje, a marca está presente em mais de 40 países e é Top 5 global em vendas diretas.
Além das maquiagens, a empresa também vende cosméticos de cuidado para a pele e fragrâncias, todos voltados para o público feminino.
Herbalife
Com produtos voltados para a vida saudável, como shakes, suplementos e barras de proteína, a Herbalife é um dos exemplos mais conhecidos para ilustrar o marketing multinível na prática.
A empresa foi fundada na Califórnia, em 1980 e hoje já está presente em mais de 90 países ao redor do mundo.
No Brasil, os produtos da Herbalife chegaram em 1995 e, desde então, a técnica de vendas da empresa também já foi confundida com o esquema de pirâmide.
Entretanto, a companhia sempre reforçou o seu trabalho de marketing multinível e vendas diretas, inclusive com cadastro na ABEVD para comprovar a legalidade de seus negócios.
Jequiti
Fundada pelo Grupo Silvio Santos, a Jequiti é uma marca de cosméticos que oferece um portfólio amplo de perfumes, maquiagem, produtos de cuidado diário e para cabelos, incluindo linhas infantil e bebê.
A empresa surgiu em 2006 com um modelo estruturado no marketing multinível, em que os consultores recebiam comissão pela indicação de novos colaboradores.
Atualmente, já é possível se cadastrar para atuar como revendor da Jequiti diretamente pelo site da empresa, sem intermédio de outros consultores.
Entre as propostas da Jequiti, a possibilidade de participar de programas no SBT, como o popular Roda Roda Jequiti, e ganhar prêmios que chegam a R$1 milhão, atrai muitos clientes e consultores.
Hoje, a empresa está presente em todo território brasileiro e já conta com mais de 260 mil consultoras pelo país.
Tupperware
A marca Tupperware, muito popular no Brasil, é parte da empresa Tupperware Brands Corporation, fundada em 1946.
Presente em mais de 70 países, a marca chegou em território brasileiro há quase 50 anos, em 1976, com foco em produtos para casa – os conhecidos potes de plástico herméticos para armazenar, congelar e servir alimentos.
Hoje, a Tupperware tem um portfólio com mais de 8.500 produtos e conta com mais de 2 milhões de consultores ao redor do mundo.
O sucesso é tanto que a empresa tem uma fábrica no Rio de Janeiro para manter a produção fortalecida e atender à demanda no Brasil.
Amway
Amway é a marca líder no segmento de marketing de rede no mundo, por isso, é um exemplo claro do que é marketing multinível e de como a estratégia funciona.
Criada em 1959, a Amway faz parte do grupo Alticor e trabalha com produtos de nutrição, beleza, cuidados pessoais e artigos para casa, tendo desenvolvido marcas, conhecidas como a Nutrilite, a Artistry e a Essentials.
Hoje, a empresa está presente em mais de 100 países e se destaca como um modelo bem sucedido de marketing multinível. Só no Brasil, já são mais de 200 mil empreendedores – ou Empresários Amway, como são chamados.
Assim como todas as empresas dessa lista, a Amway também está cadastrada na ABEVD.
Considerações sobre o marketing multinível
O marketing multinível tem vantagens e desvantagens, que devem ser consideradas ao decidir se ele é ou não o modelo de negócios mais adequado.
Ele pode fornecer um modelo adicional de fonte de renda com taxas de comissão generosas, mas também pode ser difícil penetrar na indústria e fazer vendas bem sucedidas.
Além disso, as empresas precisam ter em mente que o sucesso da estratégia MMN depende de sua capacidade de recrutar distribuidores e gerar vendas – afinal, isso acaba trazendo mais lucro.
Fonte: Meio e Mensagem

2023-01-23T10:17:38-03:00janeiro 23rd, 2023|Categories: ABEVD na mídia|

Agência Brasil – Dólar cai para R$ 5,20 após acordo que limita PEC da Transição

Bolsa sobe 2,03% e fecha no maior nível em 11 dias
O acordo que limitou a vigência da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição por um ano foi bem recebido no mercado financeiro. O dólar caiu para o menor valor em quase duas semanas e a bolsa teve forte alta, fechando no nível mais alto em 11 dias.
O dólar comercial encerrou esta terça-feira (20) vendido a R$ 5,207, com queda de R$ 0,102 (-1,93%). A cotação abriu em leve alta, mas começou a recuar ainda durante a manhã. Na mínima do dia, por volta das 13h15, chegou a R$ 5,18.
Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana atingiu a menor cotação desde o último dia 7 e praticamente zerou a alta em dezembro. Em 2022, a divisa acumula queda de 6,62%.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 106.864 pontos, com alta de 2,03%. Puxado por ações de varejistas e de estatais, o indicador alcançou o maior nível desde o último dia 9.
Nesta terça, o Congresso Nacional e a base aliada do governo eleito fecharam um acordo para reduzir, de dois anos para um ano, a vigência da PEC da Transição. Serão excluídos do teto de gastos R$ 145 bilhões para programas sociais, R$ 23 bilhões para investimentos com base em excesso de arrecadação e R$ 24,6 bilhões de contas abandonadas do Fundo PIS/Pasep também para investimentos.
Em troca, os R$ 19,4 bilhões das emendas de relator, associadas ao orçamento secreto, serão divididos igualmente, com R$ 9,7 bilhões redistribuídos aos ministérios e R$ 9,7 bilhões destinados às emendas individuais impositivas.
A desidratação parcial da PEC da Transição foi bem recebida por reduzir o impacto sobre os gastos públicos. Além disso, os altos juros no Brasil atraíram capitais estrangeiros. No exterior, o dólar caiu cerca de 0,5% perante as principais moedas do planeta, em ritmo mais contido que a queda de hoje em relação ao real.
* Com informações da Reuters
Edição: Fábio Massalli
Fonte: Agência Brasil

2022-12-21T08:16:29-03:00dezembro 21st, 2022|Categories: ABEVD na mídia|

Exame – Como o mercado de venda direta se reinventou com o social commerce

Penetração das vendas online no varejo brasileiro, que era de apenas 5% em 2019, passou para 12% pós-pandemia

Sempre foi muito comum encontrarmos revendedoras de marcas de venda direta como Natura, Boticário e Avon nas ruas, no trabalho, e até mesmo na família. De 2020 para cá, desde o início da pandemia de covid-19, tem sido ainda mais comum encontrarmos pessoas conhecidas vendendo produtos no Instagram e WhatsApp.

Não é para menos, ao final de 2019 a penetração das vendas online no varejo brasileiro era de 5%, e ao final de 2021 esse número chegou a 12%, conforme apurou pesquisa feita pelo MCC-Enet. Foram mais de 290 mil novas lojas online que surgiram somente durante a Pandemia, isso sem considerar as pessoas que passaram a vender algum produto ou serviço pelo Instagram, WhatsApp, dentre outras redes sociais, o chamado social commerce.

Não foi diferente com as revendedoras, que desde 2020 tiveram de se reinventar para aprender a vender seus produtos no Instagram e WhatsApp. Grande parte das vendas feitas no ambiente de trabalho, no porta-a-porta, ou em loja física, deram lugar ao social commerce, e provavelmente isso nunca mais voltará ao que um dia foi antes de 2020.

O Brasil é sem dúvidas uma das maiores potências globais no mercado de venda direta. Segundo pesquisa da World Federation of Direct Selling Associations – WFDSA, o Brasil é líder no mercado de venda direta na América Latina, com mais de US$ 7 bilhões de faturamento em 2021 , e é o sétimo país com maior volume de vendas no mundo.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas – ABEVD, são 4 milhões de revendedoras registradas formalmente no Brasil. No entanto, espera-se um número total ainda maior, se consideradas as revendedoras informais que ainda não foram mapeadas.

As mudanças

No Brasil há dois tipos predominantes de marcas D2C:

  1. as que vendem diretamente aos consumidores finais por meio de revendedoras
  2. as que já nasceram digitais, e usam de redes sociais e seu próprio e-commerce para venderem aos consumidores finais. Essas últimas são as chamadas DNVBs (Digitally Native Vertical Brands).

Ambas têm investido cada vez mais em sua presença digital, que vai desde o branding, criação de comunidade que se identifica com a marca, parcerias com influenciadores digitais, e principalmente explorando as redes sociais e o e-commerce próprio como canal de vendas.

A consequência disso, é que está cada vez mais caro vender online, e grande parte das marcas D2C estão com um CAC (Customer Acquisition Cost) cada vez mais alto, pelos seguintes fatores:

  1. Anúncios mais caros: cada vez mais marcas e pessoas fazem anúncios no Google, Facebook, Instagram e Youtube, e a consequência disso é que, para conseguir um clique no seu anúncio, vai ter que pagar mais.
  2. Parceria com influenciadores: tem se tornado comum marcas e empresas maiores pagarem por exclusividade de alguns influenciadores. Por incrível que pareça, mesmo que esse influenciador não produza qualquer conteúdo ou faça alguma ação específica com sua marca parceira, ele está recebendo para somente não fazer parceria com nenhuma outra marca. Como consequência, o mercado de influenciadores está aquecido, e já não cabe mais no bolso de todas as marcas.
  3. Experiência do cliente: as marcas D2C têm em seu DNA uma excelente, exclusiva, e personalizada experiência de compra para seus clientes. Essa experiência envolve uma comunicação assertiva em cada etapa da do processo de compra, além da jornada que passa pela logística e termina no famoso “unboxing”, para que seu cliente seja estimulado a comprar novamente, se possível num valor maior que a compra anterior. Fazer isso em escala costuma custar caro, já que demanda um time dedicado, tecnologia, e muita análise de dados.

Para uma marca D2C conquistar grande participação de mercado em seu segmento, é preciso explorar canais de venda tanto no digital como no físico, ou seja, o omnichannel passa a ser quase que uma estratégia fundamental nessa jornada.

O grande desafio para uma marca D2C nos tempos de hoje é replicar sua atual experiência do cliente no omnichannel, e ao mesmo tempo reduzir seu CAC. Revendedoras multimarcas que vendem no social commerce podem ser a resposta.

Marcela Quiroga, especialista em vendas diretas, ex-executiva Natura e cofundadora da Sync, acredita que há muito espaço para a venda por relacionamento, promovida pelas revendedoras social commerce, que convivem com seus clientes e acompanham suas necessidades de perto.

Ela diz que “a recomendação da revendedora pode ser assertiva, já que ela conhece o estilo de vida do cliente, e sua influência na decisão de compra na última milha traz uma grande oportunidade para as marcas D2C que apostam na experiência de compra e no acompanhamento da recompra, com o CAC menos volátil e a comprovada característica do canal da venda direta, a capilaridade.”

Para as revendedoras

Em pesquisa feita pela CVA Solutions junto com a ABEVD, ficou claro que as revendedoras são multimarcas, e vendem, em média, produtos de 3 marcas diferentes. Esse comportamento já era comum há anos, mas tem se intensificado cada vez mais.

Isso acontece pelo fato de as revendedoras buscarem aumentar seu ticket médio nas vendas para suas clientes, já que ela pode vender um mix de produtos de marcas diferentes para uma mesma cliente.

Em decorrência da evolução deste comportamento, destacam-se como principais mudanças para as revendedoras:

  1. Revendedoras são donas dos clientes: as clientes não são das marcas D2C, mas sim das revendedoras. As consumidoras finais dessas marcas D2C não estão comprando seus produtos porque são fabricados por uma referida marca, elas estão comprando das revendedoras porque são elas que recomendam, ensinam como usar, mostram na prática, tiram dúvidas, e entendem qual o produto mais recomendado para cada uma de suas clientes.
  2. Empreendedora ≠ revendedora: antes era Anna Clara Revendedora Eudora, Avon e Jequiti. Agora é Anna Clara Cosméticos. A Anna Clara cuida da aquisição, relacionamento, vendas, pós-vendas, e experiência de excelência para seus clientes.
  3. Tecnologia para vendas: era muito comum as revendedoras esperarem das marcas todas as ferramentas e tecnologia para ajudar em suas vendas. De 2020 para cá, isso mudou completamente. Por mais que as revendedoras recebessem um catálogo digital pronto de cada marca com todos os seus produtos, mesmo assim elas estão optando por soluções multimarcas, para criarem seus próprios sites, e concentrarem nele todos os seus produtos, de todas as marcas que revendem. Assim, as revendedoras oferecem uma experiência de compra simples e unificada para seus clientes.
  4. Vendas por relacionamento: é a principal característica da venda direta. Nunca vai deixar de existir, mas tende a continuar evoluindo. O relacionamento não é mais no porta-a-porta, mas sim pelo Instagram (stories, directs, posts) e pelo WhatsApp.

Quando falamos de tecnologia para vendas e vendas por relacionamento, é aqui que o social commerce mais tem impactado as vendas das revendedoras, e é exatamente onde mora a maior oportunidade para os próximos anos: o aumento da conversão em vendas.

O e-commerce não é a solução para as revendedoras, já que ele não consegue reproduzir uma venda por relacionamento. Automatizar pagamento, frete, e 100% da experiência de compra online não tem ajudado na conversão em vendas para o e-commerce brasileiro.

De acordo com a Experian Hitwise, a taxa de conversão média do e-commerce brasileiro é de 1,65%. Segundo a Sync, empresa de social commerce para revendedoras e empreendedoras, quando adicionado o fator venda por relacionamento numa experiência de compra online, essa taxa de conversão em vendas pode chegar a 17%.

Isso acontece pelo fato de a venda por relacionamento entrar no momento do pagamento do produto, que é feito diretamente pelo WhatsApp. Na prática, a venda por relacionamento no social commerce começa com um cliente selecionando os produtos interessados, montando um carrinho e fazendo o pedido. A grande diferença é a partir do pedido, que em vez de mostrar campos de pagamento para serem preenchidos e verificados, o pedido é redirecionado automaticamente para o WhatsApp da revendedora, para o pagamento por PIX.

O fato de mandar o pedido pronto para ser pago com o PIX no WhatsApp, e não apresentar nenhum formulário para dados de pagamento e de entrega, faz com que o cliente chegue muito mais propenso a fazer a compra. Isso porque o consumidor final se sente mais seguro para fazer o pagamento, após confirmar a compra com a empreendedora no WhatsApp.

Tendências

  1. 25% de penetração das vendas online no varejo brasileiro: segundo Ethan Choi, sócio na Accel, um dos principais fundos de investimentos internacionais que investem em empresas de tecnologia, é esperado que nos próximos 10 anos a penetração do e-commerce no varejo americano atinja o patamar de 50%, enquanto na América Latina esse índice chegue a 25%. Esse número hoje no Brasil é de 11%, então podemos dizer que espera-se que as vendas online no Brasil dobrem nos próximos anos.
  2. Novas marcas D2C entrando no mercado: as marcas Direct-To-Consumer estão ganhando cada vez mais força e expressividade no mundo online, e devemos ver diversas novas marcas surgindo nos próximos anos. Isso deve favorecer o surgimento de novas DNVBs, e como consequência do mercado aquecido a competição deve aumentar bastante.
  3. Creators economy: esse nome é dado para o mercado de influenciadores digitais que se tornam donos de produtos físicos ou digitais, e passam a ter suas marcas próprias para vender diretamente para sua audiência. Eles não querem mais fazer publicidade para outras marcas, eles querem vender seus próprios produtos e ganhar dinheiro nas vendas. Exemplos no Brasil: Anitta em parceria com a CIMED lançou um perfume íntimo; Gusttavo Lima lançou um perfume em parceria com a Adventures; e quem nunca ouviu falar da Boca Rosa?
  4. Vendas diretas no social commerce: as marcas D2C, na busca por diminuir seu CAC e escalar suas vendas, tendem a surfar no crescimento

exponencial do social commerce. Há uma clara oportunidade para essas marcas replicar a experiência do cliente para milhares, e até milhões, de novos clientes por meio de um canal de vendas com revendedoras multimarcas que já estão vendendo no social commerce. Quanto mais revendedoras presentes nas redes sociais falarem, usarem, ensinarem a usar, tirarem dúvidas, e de fato venderem para suas clientes, mais essas marcas D2C vão estar sendo consumidas nas casas das pessoas, e não apenas ganhando likes no Instagram.

Fonte: Exame

2022-11-29T09:57:05-03:00novembro 29th, 2022|Categories: ABEVD na mídia|

Mirian Gasparin – Luiza Helena Trajano Abre Congresso Nacional De Venda Direta Que Debate Tendências Do Consumidor

Evento que acontece no dia 20 de outubro, em São Paulo, contará gigantes do setor do empreendedorismo brasileiro

Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza, abre, ao lado dos principais tomadores de decisão e executivos do setor do empreendedorismo brasileiro, o 3º Congresso Nacional de Vendas Diretas, que acontece na próxima quinta-feira (20), em São Paulo, que debaterá os principais temas ligados às tendências, futuro e comportamento dos consumidores e das novas gerações.

O evento, promovido pela Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), acontecerá no WTC Events Center, em São Paulo (SP), e debaterá as mudanças em um setor que passou por um grande processo de digitalização nos últimos anos, com mais de 50% dos empreendedores atuando via ferramentas digitais, como WhatsApp, internet e mídias sociais para promover e vender produtos.

Houve mudanças, também, em relação ao perfil da força de vendas do setor, com muitos jovens sendo atualmente atraídos para a atividade. Do total de empreendedores que atuam na área, os jovens de 18 a 29 anos totalizam 48,1% da força de venda, com um crescimento na quantidade de homens que revendem produtos, somando 42,2%.

“A digitalização do setor, aliada ao aumento de categorias ofertadas pelo canal, que inclui desde os tradicionais cosméticos e cuidados pessoais, até equipamentos e utensílios para casa, suplementos, vitaminas, vestuário, chocolates e muitos outros, é um dos motivos apontados para a atração de jovens”, explica a presidente da ABEVD, Adriana Colloca.

Tomadores de decisão e grandes executivos do setor já tem suas presenças confirmadas, entre eles Erasmo Toledo, vice-presidente de integração e expansão de negócios da Natura &Co Latam e presidente do Conselho Diretor da ABEVD, Cida Franco, diretora de vendas da Natura; Emerson Teixeira, diretor-executivo de gestão comercial da Avon, e Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho do Magazine Luiza estará no painel de abertura. Veja a programação completa aqui.

Troca de Experiências

Para Erasmo Toledo, o Congresso é um evento ideal para trocar experiências e conhecer novas propostas e profissionais do setor. “As empresas de venda direta precisam sempre adotar novas práticas e tecnologias. São empresas e empreendedores que não podem ficar desatualizados. E não há melhor forma de se atualizar do que em eventos como esse Congresso, que traz referências e especialistas para a troca de experiências”, afirma.

Os temas presentes na programação do evento estão ligados à tendências, futuro e comportamento do consumidor e das novas gerações, como por ex: estratégias e gerenciamento da digitalização, estratégias para entender a necessidade e aproximar o consumidor, liderança feminina em equipes de venda direta, além de debates para tornar a venda direta ainda mais atraente para quem precisa de oportunidades de empreendedorismo. Para finalizar o dia, o evento trará as avaliações de grandes executivos sobre o futuro da sociedade e do setor, seus desafios e oportunidades.

Tomadores de decisão e grandes executivos do setor já tem suas presenças confirmadas. Muitos profissionais e experts irão compor as palestras e debates. Entre eles, representantes de empresas líderes, como Erasmo Toledo, vice-presidente de integração e expansão de negócios da Natura &Co Latam e presidente do Conselho Diretor da ABEVD, Cida Franco, diretora de vendas da Natura; Emerson Teixeira, diretor-executivo de gestão comercial da Avon, além de muitos outros. Luiza Helena Trajano Presidente do Conselho do Magazine Luiza estará no painel de abertura. Veja a programação completa aqui.

Durante o evento, serão premiadas empresas de venda direta com melhores projetos nas áreas de digitalização, inovação, excelência em treinamento e capacitação, excelência em incentivo e reconhecimento e impacto feminino, além de um profissional do jornalismo que escreveu sobre a venda direta.

Expo ABEVD 2022

Além do 3º Congresso Nacional de Vendas Diretas, será realizado simultaneamente a EXPO ABEVD 2022, uma exposição de empresas de vendas diretas de toda a América Latina. A entrada na Expo é gratuita e contará com estandes de diversas empresas e fornecedores, com palestras e cursos do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para empreendedores do setor, falando sobre empoderamento feminino e dicas de vendas.

As empresas, ao exporem suas marcas, trarão uma experiência moderna e imersiva, mostrando aos interessados em empreender a possibilidade de avaliar diversas opções, conhecendo e testando produtos.

Fonte: Mirian Gasparin

2022-10-18T10:35:21-03:00outubro 18th, 2022|Categories: ABEVD na mídia|

Gazeta do Povo – Como o mercado de venda direta está se reinventando com o social commerce

Sempre foi muito comum encontrarmos revendedoras de marcas de venda direta como Natura, Boticário e Avon nas ruas, no trabalho, e até mesmo na família. De 2020 para cá, desde o início da pandemia de COVID-19, tem sido ainda mais comum encontrarmos pessoas conhecidas vendendo produtos no Instagram e WhatsApp. Não é para menos, ao final de 2019 a penetração das vendas online no varejo brasileiro era de 5%, e ao final de 2021 esse número chegou a 12%, conforme apurou pesquisa feita pelo MCC-ENET. Foram mais de 290 mil novas lojas online que surgiram somente durante a Pandemia, isso sem considerar as pessoas que passaram a vender algum produto ou serviço pelo Instagram, WhatsApp, dentre outras redes sociais, o chamado social commerce.

Não foi diferente com as revendedoras, que desde 2020 tiveram de se reinventar para aprender a vender seus produtos no Instagram e WhatsApp. Grande parte das vendas feitas no ambiente de trabalho, no porta-a-porta, ou em loja física, deram lugar ao social commerce, e provavelmente isso nunca mais voltará ao que um dia foi antes de 2020.

O Brasil é sem dúvidas uma das maiores potências globais no mercado de venda direta. Segundo pesquisa da World Federation of Direct Selling Associations – WFDSA, o Brasil é líder no mercado de venda direta na América Latina, com mais de 7 bilhões de dólares de faturamento em 2021 , e é o 7º país com maior volume de vendas no mundo.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas – ABEVD, são 4 milhões de revendedoras registradas formalmente no Brasil. No entanto, espera-se um número total ainda maior, se consideradas as revendedoras informais que ainda não foram mapeadas.

As mudanças no mercado da venda direta

Para as marcas D2C (Direct-To-Consumer)

No Brasil há dois tipos predominantes de marcas D2C: 1) as que vendem diretamente aos consumidores finais por meio de revendedoras; e 2) as que já nasceram digitais, e usam de redes sociais e seu próprio e-commerce para venderem aos consumidores finais. Essas últimas são as chamadas DNVBs (Digitally Native Vertical Brands).

Ambas têm investido cada vez mais em sua presença digital, que vai desde o branding, criação de comunidade que se identifica com a marca, parcerias com influenciadores digitais, e principalmente explorando as redes sociais e o e-commerce próprio como canal de vendas.

A consequência disso, é que está cada vez mais caro vender online, e grande parte das marcas D2C estão com um CAC (Customer Acquisition Cost) cada vez mais alto, pelos seguintes fatores:

 Anúncios mais caros: cada vez mais marcas e pessoas fazem anúncios no Google, Facebook, Instagram e Youtube, e a consequência disso é que, para conseguir um clique no seu anúncio, vai ter que pagar mais.

Parceria com influenciadores: tem se tornado comum marcas e empresas maiores pagarem por exclusividade de alguns influenciadores. Por incrível que pareça, mesmo que esse influenciador não produza qualquer conteúdo ou faça alguma ação específica com sua marca parceira, ele está recebendo para somente não fazer parceria com nenhuma outra marca. Como consequência, o mercado de influenciadores está aquecido, e já não cabe mais no bolso de todas as marcas.

Experiência do cliente: as marcas D2C têm em seu DNA uma excelente, exclusiva, e personalizada experiência de compra para seus clientes. Essa experiência envolve uma comunicação assertiva em cada etapa da do processo de compra, além da jornada que passa pela logística e termina no famoso “unboxing”, para que seu cliente seja estimulado a comprar novamente, se possível num valor maior que a compra anterior. Fazer isso em escala costuma custar caro, já que demanda um time dedicado, tecnologia, e muita análise de dados.

Para uma marca D2C conquistar grande participação de mercado em seu segmento, é preciso explorar canais de venda tanto no digital como no físico, ou seja, o omnichannel passa a ser quase que uma estratégia fundamental nessa jornada.

O grande desafio para uma marca D2C nos tempos de hoje é replicar sua atual experiência do cliente no omnichannel, e ao mesmo tempo reduzir seu CAC. Revendedoras multimarcas que vendem no social commerce podem ser a resposta.

Marcela Quiroga, especialista em vendas diretas, ex-executiva Natura e cofundadora da Sync, acredita que há muito espaço para a venda por relacionamento, promovida pelas revendedoras social commerce, que convivem com seus clientes e acompanham suas necessidades de perto.

Ela diz que “a recomendação da revendedora pode ser assertiva, já que ela conhece o estilo de vida do cliente, e sua influência na decisão de compra na última milha traz uma grande oportunidade para as marcas D2C que apostam na experiência de compra e no acompanhamento da recompra, com o CAC menos volátil e a comprovada característica do canal da venda direta, a capilaridade.”

Para as revendedoras

Em pesquisa feita pela CVA Solutions junto com a ABEVD, ficou claro que as revendedoras são multimarcas, e vendem, em média, produtos de 3 marcas diferentes. Esse comportamento já era comum há anos, mas tem se intensificado cada vez mais.

Isso acontece pelo fato de as revendedoras buscarem aumentar seu ticket médio nas vendas para suas clientes, já que ela pode vender um mix de produtos de marcas diferentes para uma mesma cliente.

Em decorrência da evolução deste comportamento, destacam-se como principais mudanças para as revendedoras:

 Revendedoras são donas dos clientes: as clientes não são das marcas D2C, mas sim das revendedoras. As consumidoras finais dessas marcas D2C não estão comprando seus produtos porque são fabricados por uma referida marca, elas estão comprando das revendedoras porque são elas que recomendam, ensinam como usar, mostram na prática, tiram dúvidas, e entendem qual o produto mais recomendado para cada uma de suas clientes.

Empreendedora ≠ revendedora: antes era Anna Clara Revendedora Eudora, Avon e Jequiti. Agora é Anna Clara Cosméticos. A Anna Clara cuida da aquisição, relacionamento, vendas, pós-vendas, e experiência de excelência para suas clientes.

Tecnologia para vendas: era muito comum as revendedoras esperarem das marcas todas as ferramentas e tecnologia para ajudar em suas vendas. De 2020 para cá, isso mudou completamente. Por mais que as revendedoras recebessem um catálogo digital pronto de cada marca com todos os seus produtos, mesmo assim elas estão optando por soluções multimarcas, para criarem seus próprios sites, e concentrarem nele todos os seus produtos, de todas as marcas que revendem. Assim, as revendedoras oferecem uma experiência de compra simples e unificada para seus clientes.

Vendas por relacionamento: é a principal característica da venda direta. Nunca vai deixar de existir, mas tende a continuar evoluindo. O relacionamento não é mais no porta-a-porta, mas sim pelo Instagram (stories, directs, posts) e pelo WhatsApp.

Quando falamos de tecnologia para vendas e vendas por relacionamento, é aqui que o social commerce mais tem impactado as vendas das revendedoras, e é exatamente onde mora a maior oportunidade para os próximos anos: o aumento da conversão em vendas.

O e-commerce não é a solução para as revendedoras, já que ele não consegue reproduzir uma venda por relacionamento. Automatizar pagamento, frete, e 100% da experiência de compra online não tem ajudado na conversão em vendas para o e-commerce brasileiro.

De acordo com a Experian Hitwise, a taxa de conversão média do e-commerce brasileiro é de 1,65%. Segundo a Sync, empresa de social commerce para revendedoras e empreendedoras, quando adicionado o fator venda por relacionamento numa experiência de compra online, essa taxa de conversão em vendas pode chegar a 17%.

Isso acontece pelo fato de a venda por relacionamento entrar no momento do pagamento do produto, que é feito diretamente pelo WhatsApp. Na prática, a venda por relacionamento no social commerce começa com um cliente selecionando os produtos interessados, montando um carrinho e fazendo o pedido. A grande diferença é a partir do pedido, que em vez de mostrar campos de pagamento para serem preenchidos e verificados, o pedido é redirecionado automaticamente para o WhatsApp da revendedora, para o pagamento por PIX.

O fato de mandar o pedido pronto para ser pago com o PIX no WhatsApp, e não apresentar nenhum formulário para dados de pagamento e de entrega, faz com que o cliente chegue muito mais propenso a fazer a compra. Isso porque o consumidor final se sente mais seguro para fazer o pagamento, após confirmar a compra com a empreendedora no WhatsApp.

As maiores tendências para os próximos anos

 25% de penetração das vendas online no varejo brasileiro: segundo Ethan Choi, sócio na Accel, um dos principais fundos de investimentos internacionais que investem em empresas de tecnologia, é esperado que nos próximos 10 anos a penetração do e-commerce no varejo americano atinja o patamar de 50%, enquanto na América Latina esse índice chegue a 25%. Esse número hoje no Brasil é de 11%, então podemos dizer que espera-se que as vendas online no Brasil dobrem nos próximos anos.

Novas marcas D2C entrando no mercado: as marcas Direct-To-Consumer estão ganhando cada vez mais força e expressividade no mundo online, e devemos ver diversas novas marcas surgindo nos próximos anos. Isso deve favorecer o surgimento de novas DNVBs, e como consequência do mercado aquecido a competição deve aumentar bastante.

Creators economy: esse nome é dado para o mercado de influenciadores digitais que se tornam donos de produtos físicos ou digitais, e passam a ter suas marcas próprias para vender diretamente para sua audiência. Eles não querem mais fazer publicidade para outras marcas, eles querem vender seus próprios produtos e ganhar dinheiro nas vendas. Exemplos no Brasil: Anitta em parceria com a CIMED lançou um perfume íntimo; Gusttavo Lima lançou um perfume em parceria com a Adventures; e quem nunca ouviu falar da Boca Rosa?

Vendas diretas no social commerce: as marcas D2C, na busca por diminuir seu CAC e escalar suas vendas, tendem a surfar no crescimento exponencial do social commerce. Há uma clara oportunidade para essas marcas replicar a experiência do cliente para milhares, e até milhões, de novos clientes por meio de um canal de vendas com revendedoras multimarcas que já estão vendendo no social commerce. Quanto mais revendedoras presentes nas redes sociais falarem, usarem, ensinarem a usar, tirarem dúvidas, e de fato venderem para suas clientes, mais essas marcas D2C vão estar sendo consumidas nas casas das pessoas, e não apenas ganhando likes no Instagram.

*Leonardo Cecchetto é fundador e CEO da Sync, uma startup que ajuda marcas D2C a escalarem suas vendas e experiência do cliente por meio de revendedoras multimarcas que vendem no social commerce, e que já ajudou a 40.000 revendedoras a aumentarem suas vendas.

Fonte: Gazeta do Povo

2022-10-18T10:32:15-03:00outubro 18th, 2022|Categories: ABEVD na mídia|

Revista News – Hinode lança água de colônia Mania de Alegria Baby

A Hinode lança a água de colônia Mania de Alegria Baby. A novidade chega para completar a linha de mesmo nome, com a exclusiva tecnologia Hinode Baby Calm, que combina ingredientes testados pela neurociência com propriedades que ajudam a relaxar e acalmar.

A fragrância da linha conta com notas florais aveludadas e delicadas de algodão e lavanda, que transmitem todo o cuidado e carinho para os pequenos. A tecnologia H-EMOTION, presente nos produtos, traz acordes olfativos testados cientificamente que ajudam a despertar emoções.

Como topo, a colônia traz bergamota, pêra e notas de powdery. No corpo, o delicioso aroma das rosas, muguet, violeta, lavanda, vanila e notas de algodão. O fundo traz musk, sândalo, âmbar e madeiras transparentes. Tudo isso promovendo sensações e cheiros que marcam momentos de crescimento e aprendizado com os pequenos, deixando ainda um perfume suave na pele.

Com produtos hipoalergênicos testados dermato e oftalmologicamente, Mania de Alegria Baby é pensada para bebês, de 0 a 2 anos, e oferece opção de sabonete líquido, shampoo e hidratante corporal, todos com óleos vegetais, com ingredientes naturais, sem álcool, sem sulfato e livres de parabenos e corantes na sua formulação. Recentemente a linha também entrou para os produtos em refil, com o novo formato do sabonete líquido.

Fonte: Revista News

2022-10-07T10:13:07-03:00outubro 7th, 2022|Categories: ABEVD na mídia|

MSN – Empresários defensores da terceira via lamentam resultado e esperam instabilidade

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O resultado das urnas neste domingo (2), que trouxe a perspectiva de um segundo turno apertado entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL), foi recebido com decepção entre os apoiadores da terceira via no empresariado, que preveem papel importante de Simone Tebet (MDB) nas próximas semanas. A expectativa é que o resultado alimentará instabilidade na política e na economia.

Entre os signatários de um manifesto de economistas e empresários que declarou apoio a Tebet em junho, ainda não há uma posição definida por um dos dois candidatos que ficam na disputa. A candidata emedebista ficou em terceiro lugar no primeiro turno.

“Perdemos a chance de eleger uma candidata com propostas muito bem estruturadas, representada por Simone Tebet, que poderia pôr fim a uma polarização maléfica, que certamente perdurará no próximo mandato, vença quem vencer o segundo turno”, afirma Antonio Carlos Pipponzi, presidente do conselho de administração da gigante do varejo farmacêutico RaiaDrogasil.

Neste domingo, o Brasil se mostra “um país conservador e injusto”, na opinião do empresário Horácio Lafer Piva, que foi um dos maiores entusiastas da terceira via no setor privado. Piva é um dos membros do trio de empresários, ao lado de Pedro Passos (Natura) e Pedro Wongtschowski (Ultrapar), que fez uma série de manifestações em defesa das instituições brasileiras nos últimos meses.

“E o paradoxo é que é a injustiça social que o faz assim. Respeito as urnas, lamento a incompetência das pesquisas, temo pela democracia e lutarei por ela”, afirma Piva. Ele ressalva que o dia não foi agressivo, embora tenso, mas o mundo ficará intrigado, o que não é bom para a economia.

“Fomos surpreendidos com resultados que mostram que nossas análises estão falhas. Investidores não gostam de riscos, e assimetrias de informações não são boas. Precisarão de tempo para interpretar o que houve, e isto enfraquece oportunidades que o Brasil oferece”, disse o empresário.

A executiva Maria Silvia Bastos Marques, ex-presidente do BNDES e do Goldman Sachs no Brasil, que também assinou o manifesto pró-Tebet em junho, afirma que “os grandes perdedores dessa eleição foram os institutos de pesquisa que erraram de forma muito significativa em todas as eleições”. Para ela, os números podem ter gerado implicações sobre o voto dos eleitores.

Para Laércio Cosentino (Totvs), outro signatário, a única certeza neste momento é a de que os eleitores de Tebet e Ciro Gomes (PDT) irão decidir a eleição. “A influência de cada um dos dois no voto em segundo turno de seus eleitores será limitada, uma vez que a decisão será ideológica”, afirma.

Fonte: MSN

2022-10-03T09:32:51-03:00outubro 3rd, 2022|Categories: ABEVD na mídia|

O Sul – Redes sociais facilitam a vida de “sacoleiras digitais” na compra e venda de produtos

Sacolas pesadas, horas de viagens de ônibus e sobra de sola de sapato. Daqui a alguns anos, essa jornada das sacoleiras pode ficar no passado. Com as redes sociais, muitas buscam fornecedores de forma online e revendem seus produtos por meio de catálogos e fotos na internet.

Segundo pesquisa de 2021 da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), o mercado de venda direta no País tem cerca de 4 milhões de empreendedores, sendo que 20,6% usam a internet para revender. Outros 18% usam o WhatsApp e cerca de 14,9% usam as mídias sociais.

Bianca Amaral Sobroza, de Campo Grande (MS) concentra todas as vendas pelo aplicativo de mensagens. Apaixonada por bijuterias e acessórios, ela viu na venda dos produtos uma forma de complementar a renda. Aos 35 anos, Bianca é servidora pública, formada em Direito, mas acredita que tem “uma veia para empreender”.

Na primeira compra, em outubro do ano passado, Bianca investiu R$ 400 em acessórios. Dois meses depois, em dezembro, já fez uma compra de R$ 2 mil. “Desde então só foi aumentando”, afirma.

Ela destaca que não faz a divulgação dos seus produtos em outras redes sociais, mas que colegas de trabalho e amigas costumam comprar. “É que as pessoas, além de não terem tempo, elas não têm mais paciência. Elas não têm mais vontade e nem disposição para ir a shoppings e a lojas. Então a comodidade que a venda online traz é indiscutível para a cliente”, ressalta.

Por não ser a sua atividade principal, Bianca afirma que a demanda de tempo é um problema. Tanto para envio de fotos dos produtos como para responder clientes, a sacoleira diz que há necessidade de estar sempre online.

Bianca não tem CNPJ nem MEI, como a maioria das sacoleiras do País, que atuam no mercado informal. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de informalidade no Brasil foi de 40% da população ocupada no 2º trimestre de 2022. O número de trabalhadores informais chegou a quase 39,3 milhões em junho deste ano, recorde da série histórica do indicador, iniciada em 2015.

O reaquecimento do mercado de trabalho depois dos dois primeiros anos de pandemia vem sendo puxado pela informalidade.

Sacoleira youtuber

Foi no mercado informal que Priscilla Rosa dos Santos também começou a revender cosméticos, acessórios e roupas infantis em 2009, alguns meses após sua filha, Luiza Valenthina, nascer. Moradora de Embu das Artes, na Grande São Paulo, ela deixou o trabalho de vendedora de shopping para conseguir cuidar da filha por tempo integral e trabalhar de casa.

“Como a maioria das mulheres, há uma dificuldade em continuar no mercado de trabalho, principalmente para trabalhar no shopping. Eu trabalhava de segunda a segunda.” Segundo ele, a dificuldade era encontrar alguém para cuidar de criança no fim de semana. “Não tinha ninguém da família que pudesse cuidar. Aí tinha de dar meus pulos.”

Empreendedora por necessidade, investiu R$ 500 reais na primeira compra com o sonho de um dia ter sua própria loja. Após alguns anos, em 2014, começou a revender na internet, por meio do Facebook. “Dentro da minha casa, conseguia às vezes ganhar mais do que meu esposo que saía todo dia para trabalhar”, destaca.

Já no Youtube criou um canal, em 2017, para dar dicas de fornecedores, finanças e empreendedorismo para outras sacoleiras, que hoje conta com 38,4 mil inscritos e 816.649 visualizações. “Queria ajudar mães que querem ficar perto dos filhos, mas precisam ter uma renda, porque não dá para depender do marido.” Para Priscilla, a maior vantagem das redes sociais é o alcance. “Já fiz envio para Amazonas, mesmo como sacoleira, depois do canal. Você consegue viver de internet, mas você não consegue viver sem internet.”

Fonte: O Sul.

2022-09-30T10:33:23-03:00setembro 30th, 2022|Categories: ABEVD na mídia|
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