Dados da ABEVD mostram que existem outros segmentos, como o de vestuário e acessórios, que têm conquistado cada vez mais representatividade no setor

Somente no 1º semestre de 2017 o setor de vendas diretas movimentou R$ 20,9 bilhões em todo o país. A representatividade e os bons resultados do modelo de negócio têm chamado a atenção de empresas de segmentos não tradicionais neste sistema.

Dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD) mostram que, embora a categoria de cosméticos, perfumaria e higiene pessoal ainda lidere em termos de volume de negócios (ele representa 40,4% do mercado), existem outros segmentos que têm conquistado cada vez mais representatividade como: vestuário (11,8%), acessórios (10,3%), alimentos (6,6%), cuidados da casa (6,1%), utilidades domésticas (4,6%), livros, brinquedos, CD, DVD, software, games (4,1%), telefonia, internet, TV por assinatura (3,3%), serviços de reforma da casa (3,3%), produtos financeiros (2,7%), vinhos, comida congelada (2,3%) e outros (4,4%).

A presidente executiva da ABEVD, Valéria Rossi, acredita que esta é uma tendência que deve fortalecer o mercado. “Empresas de diversas categorias têm expandido a forma de atuação, aderindo ao conceito de multicanalidade, cuja proposta é oferecer diversos canais de venda ao cliente, como e-commerce, varejo e a venda direta que, entre os canais, é o que mais fideliza marcas e cria relacionamento com o consumidor final”, afirma.