São Paulo (SP) – Na última sexta-feira (16.08), a presidente executiva da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (ABEVD), Adriana Colloca e a diretora de assuntos institucionais, Adriana Angelozzi realizaram uma reunião com o superintendente de proteção a investidores da Comissão de Valores Mobiliário (CVM), José Alexandre Vasco para debater sobre as denúncias à empresas investimentos em criptomoedas que dizem operar no sistema de marketing mutinivel.

O objetivo da reunião para a ABEVD foi expressar a preocupação em relação as empresas que estão usando a criptomoeda dentro do marketing multinível. O assunto que já está em pauta há algum tempo, vem tomando corpo e levantando a preocupação tanto da Associação quanto da própria CVM.

“Nós da ABEVD estivemos reunidos com o José Alexandre Vasco, que cuida de denúncias de criptomoedas e pirâmides financeiras dentro da CVM. Estamos preocupados com o assunto, e trabalhando junto à Comissão de Valores Mobiliários para encontrar uma forma de contribuir com a apuração das denúncias de uma forma mais célere”, declarou Adriana Angelozzi.

A relevância é tamanha que no último domingo (18.08), o programa Fantástico, da Rede Globo, veiculou uma reportagem sobre o tema, inclusive com o superintendente José Alexandre Vasco.

Criptomoedas x Marketing Multinível

As empresas que transacionam criptomoedas e vêm se intitulando como parte do mercado de vendas diretas e marketing multinível, não são reconhecidas como parte desse mercado pela ABEVD.

Faz parte do Código Ética da Associação e boas práticas do setor não oferecer oportunidades de ganhos rápidos e irreais que iludam a força de vendas e gerem danos reputacionais para o setor. Como em qualquer outra atividade, os ganhos que o empreendedor tem nas empresas de venda direta tradicionais são proporcionais  à dedicação, trabalho e tempo dedicado à atividade. Além disso, é impossivel garantir retorno ao comercializar um ativo de risco tão volátil.

Além disso, a ABEVD adota rigorosos critérios para que a atividade de vendas diretas se auto regulamente e tenha o mais alto nível de conduta para garantir as relações entre as empresas, empreendedores diretos e consumidores finais.

A Associação ressalta que, o canal da venda direta corresponde a quase 4% do varejo, e gera oportunidade de renda para 4 milhões empreendedores independentes, independência financeira e autoestima para toda a população. A ABEVD apoia esse modelo de negócio que oferece inclusão social, empoderamento de mulheres e oportunidades em todo o território brasileiro.

Fonte: Assessoria de Imprensa da ABEVD