Das enciclopédias à revolução dos catálogos e da internet, confira a evolução das vendas diretas

Uma das atividades mais antigas do mundo, as vendas diretas fazem parte de uma antiga tradição que surgiu da necessidade básica do homem de se comunicar, de trocar bens e compartilhar experiências. Seguindo os instintos e o desenvolvimento das técnicas e tecnologias, as vendas diretas evoluíram, mas continuam sendo fonte de renda e uma forma alternativa de trabalho para milhões de pessoas em todo o mundo.

Diferentemente dos catálogos e das facilidades proporcionadas pelo advento da internet, os primeiros revendedores contavam com poucas oportunidades para comercializar os seus bens. Geralmente, as transações aconteciam em eventos relacionados a festas religiosas, que possibilitavam o encontro de pessoas de diversas regiões, formando verdadeiros conglomerados temporários.

Cada cultura compartilha sua herança sobre as vendas diretas, mas as tradições se espalharam e se misturaram pelo mundo. O modelo que conhecemos nos dias de hoje, no entanto, começou a ser estruturado nos séculos 18 e 19, na Europa e nos Estados Unidos, com a venda de enciclopédias e cosméticos. Esse período é marcado pelo surgimento de grandes empresas que revolucionaram as vendas diretas, como a Avon.

No Brasil, as atividades têm início nos anos 1940, mas somente com o crescimento das indústrias de bens de produção e de consumo, durante o governo de JK, as grandes empresas começaram a atuar e incentivar as vendas diretas no país. Hoje em dia, o mercado brasileiro figura entre os cinco maiores do ranking mundial, movimentando 19,5 bilhões de reais em volume de venda, apenas no primeiro semestre de 2015.

Fonte: Estadão