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Vendas diretas: setor mostra força em Congresso em São Paulo

A 2ª edição do Congresso Nacional de Vendas Diretas, realizada no último dia 7 de maio, foi um verdadeiro sucesso. Mais de 400 pessoas se reuniram no Villa Blue Tree, em São Paulo, para debater tendências, conhecer experiências e adquirir conhecimentos sobre este fascinante setor.

Convidada para proferir a palavra da autoridade, a deputada federal Soraya Santos (PR-RJ), 1ª secretária da Câmara dos Deputados e ex-líder da bancada feminina, ressaltou a força empreendedora do setor e falou sobre como mulheres inspiradoras encontram nas vendas diretas a autoestima necessária para enfrentar as dificuldades do dia a dia. Segundo a deputada, as vendas diretas podem ser uma excelente ferramenta para ajudar o Brasil a encarar a crise econômica.

Palestrante internacional – Pela primeira vez, a ABEVD trouxe um palestrante internacional para os eventos do nosso setor. Direto dos EUA, o co-presidente e Chief Health and Nutrition Officer da Herbalife Nutrition, John Agwunobi, impactou o público com sua palestra “Reflexão de uma gestão de Sucesso nas Vendas Diretas”.

O executivo apresentou os números que fazem da Herbalife Nutrition a marca número 1 no mundo em shakes substitutos de refeição e proteína e a 3ª maior empresa de venda direta no mundo. Com vendas líquidas de US$ 4,9 bilhões em 2018, explicou durante sua palestra o sucesso do negócio que tem como drive o foco em incentivar o estilo de vida saudável e ativo e proporcionar uma experiência positiva para seus consumidores e consultores independentes.

Durante sua fala, Agwunobi explicou a estratégia de segmentação que a empresa está lançando no Brasil e das mudanças estruturais na dinâmica do negócio. Nessa segmentação, eles fazem uma distinção entre os cadastrados que tem o perfil de clientes e consultores independentes.

“Na Herbalife Nutrition, temos muitas pessoas que se cadastram como consultores, mas, na verdade, são clientes fidelizados que querem adquirir produtos com desconto. A estratégia de segmentação vai além da forma de cadastro e está proporcionando uma experiência e dinâmica distintas para ambos os públicos com comunicações de marca personalizadas e customizadas”, afirma. No mundo, a empresa está presente em 94 países e o Brasil será o terceiro a implementar a segmentação.

De acordo com o executivo, as perspectivas são muito positivas. Na segmentação, a relação dos consultores e clientes será preservada, mesmo que o cliente possa comprar os produtos diretamente da empresa. “Temos mais de 4,4 milhões de consultores independentes no mundo e eles são o nosso diferencial. Eles seguirão acompanhando e motivando os clientes a adotarem um estilo de vida mais saudável e ativo e dando suporte para que façam boas escolhas nutricionais ao oferecerem produtos de nutrição e suplementação de qualidade”, completa.

Ao citar o mercado nacional, Agwunobi comentou que o “Brasil é a joia da coroa” da Herbalife Nutrition e que a empresa “tem muito orgulho de atender a população brasileira”. Em relação ao portfólio, o executivo apresentou diversos produtos de nutrição inovadores que a empresa tem no mundo e ainda reforçou que a estratégia é aumentar cada vez mais o valor agregado para os consumidores. Seja oferecendo sabores customizados para cada país que está presente, dando também maior praticidade no consumo e preparo e, para atrair novos consumidores, estão ampliando momentos de consumo, com lançamentos em novas categorias e com foco também em nutrição esportiva.

Para finalizar, Agwunobi citou que a empresa tem normas e padrões de conduta ética mais rígidos do que os códigos de ética das associações de vendas diretas no mundo. Para exemplificar, listou diversas práticas e indicadores que demonstram o porquê da empresa estar presente há 39 anos no mundo e ser líder em diversas categorias de produtos que disponibiliza no mercado.

Fonte: ABEVD

Líderes apontam caminhos para a venda direta no Brasil

Reunidos no painel “Estratégias dos Líderes das Empresas de Vendas Diretas” mediado pela presidente executiva da ABEVD, Adriana Colloca, o presidente da Avon Brasil, José Vicente Marino, o vice-presidente de venda direta da Natura, Erasmo Toledo e o presidente da Mary Kay Brasil, Alvaro Polanco, apresentaram ideias e perspectivas para o setor no país.

Questionado sobre o atual cenário econômico nacional, José Vicente cravou: “A venda direta vai crescer quando a economia voltar a crescer”. Ou seja, apesar de termos controlado os índices de inflação, ainda há outro dado macroeconômico que impacta diretamente no setor: a renda disponível para consumo. Segundo ele, as vendas esse ano devem continuar estáveis e próximas ao crescimento do PIB.

Com os índices de desemprego em alta, o setor de vendas diretas encara um cenário paradoxo: há mais chances das pessoas buscarem a atividade como alternativa de renda, mas por outro lado, com o baixo potencial de consumo, fica mais difícil realizar as vendas.

“A força das relações vem muito do estilo do brasileiro”, falou Erasmo Toledo, ao explicar um dos motivos que fazem a venda direta ser valorizada no Brasil. Para o executivo, o segredo está na proximidade que as vendas por relações proporcionam. Além disso há as oportunidades geradas pelo setor – principalmente para as mulheres – e a classe empresária do país que é competente.

Alvaro Polanco comentou sobre os desafios enfrentados pelo setor. Para ele, que sempre teve a impressão de que o “Brasil é o país da venda direta por seu potencial”, a queda no consumo pode ser vista como a maior barreira atualmente.

Para encarar esta situação, Alvaro comentou que a empresa trabalha pela valorização da mulher, mostrando o potencial de cada empreendedora para, assim, fortalecer o negócio e ajudar o país a voltar a crescer.

Ao analisar o atual mercado brasileiro de venda direta e o seu crescimento, José Vicente Marino, falou que muitas empresas entraram no setor nos últimos anos e com isso “o mercado hoje é muito mais competitivo do que foi no passado”. Demanda mais sabedoria dos players atuais.

Em plena evolução, segundo José Vicente, a venda direta atual é impactada pela tecnologia que serve como aliada e pela hiperconectividade que vem transformando as relações de venda no setor.

A mudança provocada pela tecnologia e vivenciada pelas vendas diretas pode ser vista por meio das conexões no mundo virtual. Segundo Erasmo Toledo, as vendas diretas podem ser consideradas redes sociais que quando se digitalizam potencializam e reforçam a rede.

“Reunir líderes como José Vicente, Erasmo e Alvaro no mesmo palco foi uma grande alegria. Com eles, que são profissionais super experientes na área, foi possível ver a visão de algumas das maiores empresas para o futuro, como a digitalização está sendo implementada, além é claro de conversar sobre a paixão que move o setor de vendas diretas. Além do conhecimento, os três são acessíveis e práticos. Acredito que assim como eu, todos saíram do painel com belos exemplos de liderança para a vida”, reflete Adriana Colloca, presidente executiva da ABEVD.

Fonte: ABEVD

2019-12-20T14:28:53-03:00maio 15th, 2019|Categories: ABEVD Clipping|Tags: , , , , , |

Desafios tributários e entraves para as vendas diretas

Tema em alta no cenário econômico brasileiro, a reforma tributária foi tema da palestra comandada pelo economista Bernard Appy. Ao apresentar a sua proposta – já encaminhada ao Congresso Nacional – o especialista explicou como seria o IBS – Imposto sobre Bens e Serviços.

Bernard Appy se uniu ao diretor jurídico e de relações governamentais da Mary Kay Brasil, Eduardo Vilhena e ao diretor jurídico da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Hélcio Honda, para debater sobre a reforma tributária e como ela pode impactar o setor de vendas diretas no Brasil.

Eduardo iniciou sua fala lembrando que o setor tem uma alta taxa de tributação e fez uma breve explicação sobre o ICMS-ST, sistema de arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por substituição tributária. Para explicar: as empresas de vendas diretas pagam quando vendem para os empreendedores independentes o ICMS que eles deveriam recolher no momento da venda do produto.

Para calcular o ICMS-ST é preciso negociar com cada um dos estados da federação e com o Distrito Federal a MVA (Margem de Valor Agregado), ou seja, a margem de lucro que o empreendedor deveria ter.

A pergunta é: como ficaria o ICMS-ST para venda direta com a Reforma Tributária? Há duas possibilidades: os empreendedores independentes podem ser considerados pequenos empreendimentos e a tributação seria paga na venda do distribuidor para o empreendedor ou caso seja mantida a regra de substituição tributária haveria apenas uma norma para o Brasil inteiro com uma única alíquota.

Já Dr. Honda comentou sobre a perspectiva positiva que há no Congresso Nacional e as chances de aprovação da reforma tributária, após a tramitação da Previdência.

No entanto, o especialista apontou que antes da reforma propriamente dita é possível fazer mais na questão dos tributos no Brasil. Ele defendeu a simplificação de regras e comentou que a questão da MVA nunca expressa a margem real, penalizando as empresas e empreendedores e sendo um fator de inibição do crescimento do setor.

Honda falou da incompreensão das autoridades sobre o tema e lembrou que antes da reforma macro é preciso resolver assuntos mais simples.

Fonte: ABEVD

Força de vendas: inspiração e motivação para manter o trabalho

Peça fundamental para todas as empresas, a força de vendas e como inspirá-la foi o tema do painel “Inspirando a Força de Vendas – como manter motivada a peça fundamental das Vendas Diretas” com Ivon Neves, presidente da Omnilife Brasil mediando e como participantes: Juan Carlo Franco, vice-presidente de vendas da América do Sul da Royal Prestige e Luiz Picolli, CEO da Cless.

Juan Franco comentou sobre as oportunidades geradas pela tecnologia e que as relações interpessoais estavam se transformando com esta evolução.

Ivon Neves falou sobre as adaptações que as empresas de vendas diretas vêm fazendo para encarar as novas profissões que estão surgindo. Pesquisas internas tentam prever quanto as pessoas ganham por hora para oferecer modelos comerciais que sejam competitivos em relação a estas ocupações.

Ao comentar sobre a importância da educação para a força de vendas, Luis Picolli, revelou que a Cless tem uma área específica voltada para formação, pois a empresa acredita que a transformação de vida das pessoas acontece por meio da educação.

Reflexão e aprendizagem – Para encerrar o Congresso em al