Ritmo lento da economia impacta índices de confiança e consumo
Política e economia andam de mãos dadas. Se a primeira não caminha bem, dificilmente a segunda apresentará bons resultados. As indefinições políticas que rondam o governo federal refletem diretamente nos principais índices econômicos.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que a taxa de desemprego subiu para 12,4% no trimestre encerrado em fevereiro. Ou seja, 13,1 milhões de brasileiros estavam fora do mercado de trabalho.
Já a confiança do consumidor, verificada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou em março a menor leitura desde outubro de 2018. O índice recuou 5,1 pontos em relação a fevereiro e chegou ao patamar de 91 pontos.
Reflexo da confiança em baixa, as vendas no varejo ficaram estáveis em fevereiro na comparação mensal, segundo o IBGE. O número só não foi pior, pois as compras pré-Carnaval ajudaram na estabilidade do índice.
Na mesma linha, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil este ano de 2,5% para 2,1%.
Estes dados mostram que a economia brasileira segue em ritmo lento de crescimento. A expectativa é que com a aprovação da reforma da Previdência e o encaminhamento da Reforma Tributária, o país volte a receber mais investimentos externos e haja melhorias em todos os números econômicos.
Fonte: ABEVD