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Diretora executiva da ABEVD faz um balanço das vendas diretas em 2015

Em entrevista ao portal, Roberta Kuruzu fala sobre o volume de negócios durante o ano

O ano de 2015 não foi economicamente favorável para o brasileiro. Alta do dólar, aumento de impostos e da inflação foram alguns dos nossos vilões. Mesmo assim, o setor de vendas diretas se manteve estável, o que representa um bom resultado tendo em vista a situação macroeconômica do país.

Além disso, o número de revendedores diretos cresceu 3,6% em comparação ao ano anterior, totalizando 4,6 milhões de profissionais autônomos atuantes no Brasil.

Entrevistamos a diretora executiva da ABEVD, Roberta Kuruzu, para fazer um balanço do mercado de venda direta e para dar uma perspectiva para o próximo ano.

Como a inserção de novos profissionais em 2015 interferiu no mercado de venda direta no Brasil?
Tivemos um crescimento no número de revendedores autônomos, assim como em momentos de cenário econômico mais favorável. Note que, nas últimas crises enfrentadas pelo Brasil, o setor de vendas diretas manteve crescimento tanto em volume de negócios, quanto em número de pessoas que se dedicam a essa atividade por conta própria.

Quais as principais lições que os revendedores tiveram durante o ano de 2015?
Diante de um cenário econômico mais conturbado, revendedores e empresas tiveram que ser mais criativos e mostrar seus diferenciais para conquistar o bolso do consumidor.

Tendo em vista a expectativa de agravamento da crise durante o ano de 2016, o que as empresas e os revendedores devem esperar?
Embora a ABEVD não divulgue projeções futuras, podemos dizer que ainda há muitas oportunidades a serem exploradas nesse setor. No Brasil, temos uma alta concentração de empresas de cosméticos, perfumaria e cuidados pessoais. Em países mais maduros, como os Estados Unidos, identificamos que várias outras categorias de produtos são distribuídas pelo canal de venda direta, tais como: artigos para o lar, acessórios, eletroeletrônicos, confecções, calçados, produtos nutricionais, livros e, até mesmo, serviços.

Com mais empresas distribuindo produtos por meio do canal de venda direta, mais oportunidades surgirão para os revendedores autônomos.

Quais as perspectivas para o mercado de vendas diretas para o próximo ano?
Conforme mencionei anteriormente, há muita oportunidade para os empresários que querem iniciar sua distribuição por meio do canal de venda diretas e, também, para os revendedores. Cada vez mais, identificamos que as empresas estão oferecendo ferramentas, capacitação e tecnologia para colaborar com o desenvolvimento dos profissionais autônomos, permitindo que esses empreendedores tenham a oportunidade de alavancar cada vez mais seu negócio por conta própria.

2019-12-20T11:06:20-03:00fevereiro 16th, 2016|Categories: ABEVD News|Tags: , , , |

Novas perspectivas no mercado de venda direta

Liderança e estratégia são fundamentais para o desenvolvimento do setor

As vendas diretas caracterizam-se por ser um mercado dinâmico, em que boas ideias e produtos podem estimular a força de trabalho e gerar resultados. Mas como os impulsos criativos no setor podem ser aplicados no dia a dia? Simples, é preciso uma forte liderança e estratégia.

O encontro de um ponto de equilíbrio para continuar crescendo faz parte do processo que estimula os revendedores em suas atividades diárias. Da mesma forma, é essencial “pensar fora da caixa” e visualizar novas perspectivas, investindo em capital humano e tecnologia para valorizar os negócios. Por isso, é fundamental entender que as vendas diretas são organismos, e não apenas organizações, ou seja, devem seguir um plano estratégico consistente, apresentar bons produtos e contar com boas pessoas. Portanto, é preciso seguir três passos para chegar ao sucesso:

Estimular a otimização do trabalho
Mais do que fazer o negócio crescer, é essencial que o vendedor o faça de maneira sustentável, otimizando os processos e aproveitando as oportunidades. Assim, quando o impulso criativo está a seu favor, você deve:

  • criar uma dinâmica de negócio saudável;
  • estimular o crescimento de forma sustentável;
  • sonhar e planejar para que tudo saia conforme a estratégia;
  • evitar que as despesas ultrapassem a receita.

Compreender o impulso criativo
Os impulsos criativos não acontecem em um passo de mágica, pelo contrário, é preciso desenvolver as atividades de venda direta, compreender as necessidades do mercado e alinhar as ações para supri-las. Dessa forma, a criatividade para os negócios é estimulada e novas perspectivas são enxergadas, viabilizando, assim, o desenvolvimento e geração de resultados.

Manter a perspectiva de negócio
Uma das lições mais importantes sobre o mercado de venda direta se aplica à máxima de que as coisas nunca estão tão ruins quanto você pensa e, vice-versa, nunca estão tão boas quanto parecem, ou seja, é preciso prudência e manter a perspectiva de negócio dentro de um planejamento estratégico.

Fonte: Direct Selling News

2019-12-20T14:59:40-03:00janeiro 4th, 2016|Categories: ABEVD Clipping|Tags: , , , , |
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